43º Festival de Cinema de Brasília terá acessibilidade

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    A acessibilidade aos deficientes visuais e auditivos é outra novidade do FBCB. Para assegurar o direito igualitário à cultura, os filmes foram legendados, e os deficientes visuais contam com um sistema de audiodescrição.
    43ª edição do Festival de Cinema projeta um público de cerca de 70 mil pessoas. O evento, que acontece de 23 a 30 de novembro, no Cine Brasília, terá mostras competitivas de curta e longa-metragem em 35 milímetros, além de curtas digitais. No total, serão distribuídos R$ 555 mil em prêmios. Gustato Serrate (foto), diretor de "Bastar", concorre na categoria curta-metragem.
    Seis filmes de longa-metragem e até 12 filmes de curta ou média-metragem participarão da mostra competitiva de filmes em 35 milímetros, além dos curtas digitais. Além de assistir aos filmes, o público ainda poderá participar de encontros e acompanhar debates, seminários e lançamentos de livros, entre outros.
     Todas as obras precisam ter sido concluídas depois de outubro de 2009 e, preferencialmente, não devem ter sido premiadas em festivais nacionais.
    Já a mostra competitiva digital será composta por filmes de curta-metragem digital, de até 20 minutos, captados em 8 ou 16 milímetros ou em vídeo digital (resolução 720x480 pixels). A duração do conjunto das mostras digitais não poderá ultrapassar a marca de 360 minutos.
    Idealizado em 1965, pelo crítico de cinema Paulo Emílio Salles, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é visto atualmente como referência em termos de crítica e de difusão da sétima arte. Nasceu no início da ditadura militar, devido ao caráter contestatório, o evento chegou a ser proibido entre os anos de 1972 e 1974.
    Desde os primeiros anos, uma constelação de artistas já passou pelo tapete vermelho do Cine Brasília. Nomes como Fernanda Montenegro, Grande Otelo e Arnaldo Jabor, por exemplo, foram premiados durante a primeira edição do FBCB. Entre as marcas registradas do festival estão a fidelidade à produção nacional, o espaço dado aos novos nomes o público, considerado como extremamente crítico. Para os cineastas, o evento funciona como um termômetro: se o público local aprovar, é sucesso garantido.
     Em 2009, o vencedor do festival foi o longa-metragem “É Proibido Fumar”, de Anna Muylaert, que levou um prêmio de R$ 80 mil. Protagonizado por Glória Pires e Paulo Miklos, a obra também venceu o prêmio da crítica. Na noite em que o filme foi exibido, o público foi ao delírio, no Cine Brasília. “É Proibido Fumar” ganhou oito prêmios, entre eles os Candangos de melhor filme, de melhor roteiro, melhor atriz (Glória Pires) e melhor ator (Paulo Miklos), ex-integrante da banda Titãs.

Serviço
    As inscrições poderão ser feitas até o dia 30 de setembro. A ficha e o regulamento estão disponíveis nos sites da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal (http://www.sc.df.gov.br/) e do próprio festival (www.festbrasilia.com.br).
    O Festival não será restrito ao Plano Piloto. Na praça do Centro Cultural Itapuã e no Gama, a população poderá acompanhar as produções exibidas na mostra 16 milímetros.
     A acessibilidade aos deficientes visuais e auditivos é outra novidade do FBCB. Para assegurar o direito igualitário à cultura, os filmes foram legendados, e os deficientes visuais contam com um sistema de audiodescrição.

FESTIVAL DE BRASÍLIA: Audiodescrição Permite Que Pessoas Com Deficiência Escolham Melhor Filme
Fonte: Agência Brasília (08/09/2010)

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