Programa Internacional Bandeira Azul para praias tem exigências de acessibilidade
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Praia do Tombo, no Guarujá, e a marina Meliá, em Angra dos Reis podem receber certificação. Além disso, há chances de renovar a certificação para a praia de Jurerê, em SC.
Jurerê foi a primeira praia brasileira a receber o certificado, em 2009. Os documentos são concedidos pela Foundation for Environmental Education (FEE), com sede na Dinamarca, que avalia questões como qualidade ambiental, segurança, infraestrutura e contribuição da comunidade local.
"Os principais benefícios que o programa ajuda a manter são os cuidados com o meio ambiente, a balneabilidade das praias, além da acessibilidade a pessoas com de deficiência. O programa incentiva que as praias sejam adequadas às diretrizes, para garantir o certificado de qualidade. Isso beneficia a todos, tanto os turistas quanto a população que vive e trabalha na orla”, diz Ricardo Moesch, diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do MTur.
Segundo o MTur, o grupo definiu que as praias integrantes do projeto Bandeira Azul devem estar de acordo com as diretrizes do Projeto Orla, uma parceria entre o MMA e a SPU que visa contribuir para disciplinar o uso e ocupação da zona costeira.
Em todo o mundo são 3,2 mil marinas e praias certificadas pela FEE com a Bandeira Azul. A fundação é composta por uma rede de 59 países de todos os continentes. Em Portugal, para dar mais ênfase à questão da acessibilidade nas praias, foi criado um outro programa chamado “Praia Acessível – praia para todos” possuindo uma bandeira própria. Mesmo aqueles que já possuem a Bandeira Azul, e ainda não tem acessibilidade, como é o caso de Jurerê Internacional em Florianópolis, se quiserem renovar este selo, pois isso é feito anualmente, terão que se adequar aos critérios de acessibilidade.
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