Controle de cadeira de rodas com a língua fica melhor e mais discreto
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Pesquisador
Maysam Ghovanloo exibe a estrutura do Sistema de Direção com a Língua
implantado em aluno voluntário
Engenheiros
do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) desenvolveram uma nova tecnologia
para que pessoas com elevados níveis de comprometimento físico dirijam cadeiras
de rodas e outros equipamentos robotizados usando apenas a língua.
O
equipamento, chamado “Sistema de Direção com a Língua”, já havia sido
demonstrado há alguns meses, mas médicos e pacientes acharam muito
inconveniente o fato de que o paciente precisasse ficar segurando o controle
com a boca. Além disso, era necessário que o cadeirante usasse um equipamento
externo, parecido com um fone de ouvido, que perdia a calibragem sempre que o
usuário mexia muito a cabeça.
Implante
ortodôntico temporário
O novo
protótipo permite que os cadeirantes usem apenas uma espécie de aparelho
ortodôntico temporário, posto no céu-da-boca, dispensando inclusive o fone de
ouvido. O controle continua sendo feito inteiramente com a língua, mas sem a
necessidade de colocá-la para fora ou manter a boca aberta. Os sensores do
aparelho rastreiam a localização de um minúsculo ímã, que é ligado à língua dos
usuários.
“Movimentando
os sensores dentro da boca, nós criamos um sistema de condução com a língua com
melhor estabilidade mecânica e mais conforto, e que passa praticamente
despercebido,” disse Maysam Ghovanloo, membro da equipe.
Comandando
aparelhos com a língua
O
adaptador intraoral rastreia a localização de um minúsculo ímã, que é posto
sobre a língua dos usuários
Os sinais
de controle são transmitidos por ondas de rádio para um iPhone ou iPod. Um
programa instalado no aparelho interpreta os comandos da língua determinando a
posição relativa do ímã em relação ao conjunto de sensores montados no aparelho
intraoral. Essa informação é então usada para movimentar o cursor em uma tela
de computador – permitindo o uso do sistema para controlar outros equipamentos
– ou para substituir o joystick de uma cadeira de rodas motorizada.
Outra
vantagem da nova versão é que o usuário pode treinar comandos adicionais para
posições específicas da língua – virtualmente qualquer quantidade de comandos
que ele consiga se lembrar. Os pesquisadores estão testando o equipamento com
pessoas sem deficiência. A seguir, passarão para um teste clínico com pacientes
com altos níveis de dano na espinha dorsal.
Fonte: Turismo Adaptado
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