27 de junho, nasce Helen Keller, a mulher que viu para além da cegueira

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" As coisas mais belas do mundo não podem ser vistas, nem tocadas. Apenas sentidas pelo coração."
Helen Adams Keller nasceu no Alabama, a 27 de junho de 1880, foi escritora e ativista norte-americana, capaz de provar que as deficiências não impedem a obtenção de sucesso. Cega e surda, Keller conquistou sucesso, usando-o a favor da sua causa.

Hoje é dia de recordar Helen Keller, norte-americana que ficou cega e surda, desde muito jovem, em virtude de uma doença que na época foi diagnosticada como ‘febre cerebral’ (acredita-se que tenha sido escarlatina).

Helen tornou-se célebre como escritora, filósofa e conferencista. Mas conquistou reconhecimento mundial pelo extenso trabalho que desenvolveu a favor das pessoas com deficiência.

“As coisas mais belas do mundo não podem ser vistas, nem tocadas. Apenas sentidas pelo coração”, dizia. Esta frase resume o seu conceito de vida, que ajudou centenas de pessoas a viver indiferentes à diferença.

A vida de Helen é marcada pela proximidade com Anne Sullivan, sua educadora, também pessoa com deficiência. Sullivan quase perdera a visão, aos 5 anos, que recuperou parcialmente depois de nove operações. Foi uma musa inspiradora para Helen Keller. Da partilha de experiências, nasceu uma união para a vida.

A história do encontro das duas é contada na peça ‘The Miracle Worker’, de William Gibson, transportada para o cinema, com o ‘O Milagre de Helen Keller’, dirigido por Arthur Penn, em 1962.

São necessárias muitas linhas de texto para resumir as distinções honorárias que Helen Keller foi conquistando, como reconhecimento pelo seu trabalho, desde a Universidade de Harvard, às universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França, em 1952, e condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a do Tesouro Sagrado, no Japão. Helen Keller foi também membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes.

Hoje, no dia em que se assinala o seu nascimento, recorda-se a mulher que provou a sua razão, provando que o sucesso não depende de qualquer limitação física.

Nasceram a 27 de junho D. Luís XII de França (1462), D. Carlos IX de França (1550), Louis Guillaume Le Monnier, médico e botânico francês (1717), John Latham, ornitólogo britânico (1740), Charles Stewart Parnell, ativista da independência irlandesa (1846), Ivan Vazov, poeta búlgaro (1850), Jørgen Pedersen Gram, matemático dinamarquês (1850), Helen Keller, ativista dos direitos dos portadores de deficiências sensoriais (1880), Guilhermina Suggia, violoncelista portuguesa (1885), Pierre Montet, egiptólogo francês (1885), Jeffrey J. Abrams, escritor, ator, compositor e produtor norte-americano (1966) e Raúl, futebolista espanhol (1977).

Morreram neste dia D. Afonso V de Aragão (1458), Giorgio Vasari, pintor e arquiteto italiano (1574), Sophie Germain, matemática francesa (n. 1776), Albert R. Broccoli, produtor de filmes norte-americano, um dos criadores de 007 (1996), George Papadopoulos, ex-ditador grego (1999) e Bruno Tolentino, poeta brasileiro (2007).

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