Rio+20 - projeto de acessibilidade será adotado pela ONU
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ONU usa projeto de acessibilidade do Brasil como parâmetro para futuros eventos. Medidas de inclusão de pessoas com deficiência incluem audiodescrição e interpretação em Língua de Sinais de debates e palestras, além de transportes adaptados.
Projetar e reorganizar espaços públicos com mais segurança e adequados para a utilização de todo o público - esse é o conceito básico da acessibilidade. Pensando nisso, o Comitê Nacional de Organização da Rio+20 (CNO) não mediu esforços para que a Conferência aconteça de forma mais participativa e inclusiva. A partir do projeto redigido pelo Brasil, a ONU passará a adotar novos parâmetros de acessibilidade em suas futuras conferências.
Segundo o secretário nacional do CNO, Laudemar Aguiar, o Brasil têm, aproximadamente, 45 milhões de pessoas com algum grau de deficiência, o que representa 23,9% da população brasileira.
Entre as medidas adotadas para garantir a participação e inclusão de todos na Conferência estão:
• Legendas em tempo real em português e inglês durante os debates;
• Audiodescrição e interpretação em Língua de Sinais (Libras e Sinais Internacionais);
• Impressoras em Braile, sob demanda;
• Atendimento especializado para pessoas com deficiência;
• Voluntários com conhecimento de Libras;
• Transporte coletivo, como ônibus e metrô adaptados;
• Plano de sinalização com piso tátil para alertar deficientes visuais e com baixa visão de obstáculos existentes.
Na web também foram adotadas medidas de acessibilidade. O site da Rio+20 foi desenvolvido seguindo as diretrizes mais modernas, com o uso do sistema eMAG-3 que auxilia a navegação de deficientes visuais e auditivos.
O Comitê Nacional de Organização da Rio+20, com apoio dos Governo Federal e Estadual do Rio de Janeiro, acredita que as medidas de acessibilidades contribuirão para a ampla participação da população. A ideia é que, no futuro, a acessibilidade remova obstáculos logísticos e operacionais para que os indivíduos participem plenamente das conferências internacionais.
"Que essa mobilização sirva como uma campanha educativa. A ideia é que daqui a cinco anos não seja necessário explicar o que é acessibilidade, pois ela já fará parte de nós", disse Laudemar Aguiar.
Fonte: Comitê de Organização da Rio+20
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