Saiba mais sobre a história dos Jogos Paralímpicos
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Em Toronto, 16 anos depois,
foram adicionados na competição outros grupos de pessoas com deficiência. A
partir daí, surgiu a ideia de fundir estes diferentes grupos em um grande
torneio esportivo internacional. Naquele mesmo ano, 1976, a Suécia organizou os
primeiros Jogos Paralímpicos de Inverno.
Hoje, as Paralimpíadas são eventos de esporte de alto rendimento para atletas com
deficiência. Apesar disso, elas enfatizam mais as conquistas do que as
deficiências de seus participantes. O movimento tem crescido de maneira
significante desde os primeiros dias. 400 atletas participaram dos Jogos de
Roma, em 1960. Nos Jogos de Pequim, em 2008, foram 3.951 participantes de 146
países.
Os Jogos Paralímpicos têm sido
sempre realizados no mesmo ano dos Jogos Olímpicos. Desde a Paralimpíada de
Seul, em 1988, também têm sido sediados no mesmo local. Em 19 de junho de 2001,
foi assinado um acordo entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê
Paralímpico Internacional (IPC) que assegura esta prática para o futuro.
Desde o processo de escolha para
os Jogos de 2012, a cidade-sede escolhida também é obrigada a acolher a
Paralimpíada. Londres, no Reino Unido, receberá, de 29 a 9 de agosto a maior
Paralimpíada da história.
No Brasil

Nesse mesmo ano surgia, em São Paulo, o Clube dos Paraplégicos. Já no ano seguinte, 1959, foi realizada a primeira competição de atletas portadores de deficiência no Brasil – um jogo de basquete em cadeira de rodas que reuniu equipes do Rio e de São Paulo.
O basquete em cadeira de rodas
foi o primeiro esporte paraolímpico disputado por aqui. Com o passar do tempo,
porém, outras modalidades paraolímpicas começaram a ser praticadas, surgindo a
necessidade da criação de uma entidade que passasse a organizar o esporte
paraolímpico. Foi assim que, em 1975, foi fundada a Associação Nacional de Desporto
para Deficientes (ANDE). Antes mesmo da criação da ANDE, atletas
brasileiros disputaram pela primeira vez os Jogos Paraolímpicos. A estréia
aconteceu nos Jogos de Heidelberg, em 1972, porém, sem grandes resultados.
No ano seguinte à fundação da ANDE, 1976, os brasileiros já viajaram de maneira mais organizada rumo ao Canadá, onde disputaram os Jogos de Toronto e conquistaram as primeiras medalhas. Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos Curtinho conquistaram a prata na bocha, colocando o Brasil na 31ª colocação geral no quadro de medalhas.
Em 1980, os atletas brasileiros disputaram os Jogos Paraolímpicos de Arnhem, na Holanda. Fomos representados apenas pela seleção masculina de basquete e um nadador, e acabamos voltando sem medalhas.
O número de atletas com deficiência cresceu vertiginosamente na década de 80, exigindo a criação de novas entidades para melhor organizá-lo. Dessa maneira, em 1984 foi fundada a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Nesse mesmo ano os atletas brasileiros disputaram os Jogos de Nova Iorque, no qual conquistaram seis medalhas. A corredora deficiente visual, Márcia Malsar, conquistou a medalha de ouro nos 200 m rasos. Os Jogos de 84 foram realizados em duas sedes. Em Nova Iorque foram disputadas as provas para deficientes visuais, amputados e paralisados cerebrais. Já em Stoke Mandeville, na Inglaterra, foram disputadas as provas para cadeirantes. O Brasil também obteve uma boa colocação e conquistou 21 medalhas.
No ano seguinte à fundação da ANDE, 1976, os brasileiros já viajaram de maneira mais organizada rumo ao Canadá, onde disputaram os Jogos de Toronto e conquistaram as primeiras medalhas. Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos Curtinho conquistaram a prata na bocha, colocando o Brasil na 31ª colocação geral no quadro de medalhas.
Em 1980, os atletas brasileiros disputaram os Jogos Paraolímpicos de Arnhem, na Holanda. Fomos representados apenas pela seleção masculina de basquete e um nadador, e acabamos voltando sem medalhas.
O número de atletas com deficiência cresceu vertiginosamente na década de 80, exigindo a criação de novas entidades para melhor organizá-lo. Dessa maneira, em 1984 foi fundada a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR). Nesse mesmo ano os atletas brasileiros disputaram os Jogos de Nova Iorque, no qual conquistaram seis medalhas. A corredora deficiente visual, Márcia Malsar, conquistou a medalha de ouro nos 200 m rasos. Os Jogos de 84 foram realizados em duas sedes. Em Nova Iorque foram disputadas as provas para deficientes visuais, amputados e paralisados cerebrais. Já em Stoke Mandeville, na Inglaterra, foram disputadas as provas para cadeirantes. O Brasil também obteve uma boa colocação e conquistou 21 medalhas.
Em 1988, os brasileiros disputaram os Jogos
de Seul, batendo todos os recordes ao conquistar 27 medalhas, sendo quatro de
ouro, 10 de prata e 13 de bronze. Destaque para Luís Claudio Pereira que
conquistou três medalhas de ouro nas provas de arremesso de disco, dardo e
peso, além de estabelecer três recordes mundiais. O Brasil terminou os Jogos em
25º lugar.
Os anos foram passando e o número de atletas com necessidades especiais não parava de crescer. Para organizar, classificar e promover eventos,novas entidades foram criadas. Em 1990 surgiu a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA). Em 92, disputamos os Jogos Paraolímpicos de Barcelona. Não fomos tão bem quanto em Seul, mas terminamos em 30º lugar, entre 82 participantes. Esses Jogos, porém, revelaram ao Brasil e ao mundo a velocista Ádria Santos, que conquistou a sua primeira medalha de ouro.
Em 1995 foi criada a Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM) e, nesse mesmo ano, as cinco entidades paradesportivas brasileiras (ANDE, ABDC, ABRADECAR, ABDA e ABDEM) unem-se e criam oComitê Paraolímpico Brasileiro (CBP), órgão que, desde então, é o grande responsável pela organização de eventos no Brasil além de enviar equipes para disputar eventos organizados pelo Comitê Olímpico Internacional.
Os anos foram passando e o número de atletas com necessidades especiais não parava de crescer. Para organizar, classificar e promover eventos,novas entidades foram criadas. Em 1990 surgiu a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA). Em 92, disputamos os Jogos Paraolímpicos de Barcelona. Não fomos tão bem quanto em Seul, mas terminamos em 30º lugar, entre 82 participantes. Esses Jogos, porém, revelaram ao Brasil e ao mundo a velocista Ádria Santos, que conquistou a sua primeira medalha de ouro.
Em 1995 foi criada a Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM) e, nesse mesmo ano, as cinco entidades paradesportivas brasileiras (ANDE, ABDC, ABRADECAR, ABDA e ABDEM) unem-se e criam oComitê Paraolímpico Brasileiro (CBP), órgão que, desde então, é o grande responsável pela organização de eventos no Brasil além de enviar equipes para disputar eventos organizados pelo Comitê Olímpico Internacional.
No ano seguinte, em 1996, os atletas
brasileiros foram à Atlanta e conquistaram 21 medalhas. Também em 96 foi
realizada a primeira edição dos Jogos Brasileiros Paradesportivos, reunindo
cerca de 700 atletas, em Goiânia. No ano 2000 os atletas brasileiros disputaram
os Jogos de Sidney, conquistando 22 medalhas e a 24ª colocação no quadro geral
de medalhas. Em Atenas, novo recorde. Os brasileiros conquistaram 33 medalhas,
sendo 14 de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, terminando os Jogos na 12ª
colocação.
Além do Comitê
Paraolímpico Brasileiro, o esporte paraolímpico nacional é organizado por seis
associações, que representam seus atletas baseadas em suas deficiências e não
em um esporte específico.
- Associação
Brasileira de Desporte para Cegos (ABDC)
- Confederação de
Desporto de Surdos (CBDS)
- Associação
Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA)
- Associação
Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas (ABRADECAR)
- Associação
Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE)
- Associação
Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM)
2008 - Pequim
Ao todo
conquistamos 47 medalhas, 14 a mais do que na última edição dos Jogos. Dessas
47 medalhas, 16 foram de ouro (contra 14 de Atenas). Só a natação brasileira ganhou
nada menos do que 19 medalhas.Terminamos os Jogos na honrosa 9ª colocação.
O nadador
brasileiro Daniel Dias tornou-se o atleta paraolímpico que mais conquistou
medalhas nesses Jogos - nove ao todo, sendo quatro de ouro. O velocista Lucas
Prado igualou o seu desempenho ao polêmico Oscar Pistorius, que entrou na
competição como o grande nome do atletismo. Ambos conquistaram três medalhas de
ouro.
Destaque também
para o ouro no futebol de cinco e no tênis de mesa por equipe.
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