Entenda a diferença entre deficiência intelectual e doença mental; ONU optou por banir a expressão “deficiência mental” em 2004
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Muitos sentem
dificuldade para se relacionar com pessoas com deficiência intelectual por não
saber como se referir a elas ou mesmo compreender quais são as condições que afetam o seu desenvolvimento. Uma das confusões mais comuns é chamar
os indivíduos com necessidades especiais de “doentes mentais”. Esta noção está
arraigada no imaginário popular, mas tem sua base na discriminação que estes sofriam
no passado. Os dois problemas, contudo, são completamente diferentes.
Já a deficiência intelectual representa um atraso no desenvolvimento, o
que gera dificuldades de aprendizado e na realização de coisas simples do
cotidiano. Neste caso, há um comprometimento cognitivo, que ocorre antes dos 18
anos de idade.
“Deficiência mental”
Segundo a educadora Ana Beatriz Araújo, da Apae Salvador, as deficiências intelectual e mental são sinônimas. O último termo, porém, foi banido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2004. “São dois termos que querem dizer a mesma coisa. Houve uma mudança de nomenclatura em relação à deficiência intelectual para não confundir com o transtorno mental”, afirma.
A ONU optou por excluir a expressão “deficiência mental” para evitar a
confusão e a discriminação destas pessoas, que representam 5% da população
mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Características
De acordo com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae),
quase sempre a deficiência intelectual costuma ser resultado de uma alteração
no cérebro causada por condições genéticas. Mas uma pessoa com deficiência também pode ter sofrido com distúrbios na gestação, problemas no
parto e até mesmo após o nascimento. Dentre os principais tipos de deficiência
intelectual estão as síndromes de Down, X-Frágil, Prader-Willi, Angelman e Williams.
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