Implantação da Dança Esportiva em Cadeira de Rodas no Brasil
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A dança em cadeira
de rodas surgiu na década de 60 na Europa, em forma recreativa, depois se
difundiu para o resto do mundo. (KROMBHOLZ, 2001).
Uma das
possibilidades desta dança é a versão esportiva, que incentiva a competição
entre casais, sendo eles formados por uma pessoa usuária de cadeira de rodas e
a outra não.
Esta forma de
competição é apoiada oficialmente pelo Comitê Paraolímpico Internacional (CPI)
e chegou ao Brasil oficialmente em 2001, quando foi realizado o primeiro
campeonato brasileiro da modalidade.
Durante esses 11
anos de DECR observou uma evolução deste esporte no Brasil, onde surgiram novos
adeptos a cada ano, embora nem todos continuem a praticá-la; 11 competições
oficiais ocorreram até o ano de 2012, na modalidade danças latinas, envolvendo
dançarinos na classe LDW1 (com maior comprometimento motor) e na classe LDW2,
provenientes de estados brasileiros: Bahia, Paraíba, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo. Durante esses 11 anos a confederação brasileira de DECR
também promoveu junto aos campeonatos cursos de DECR de nível internacional
trazendo professores de diversos países como: Alemanha, Grécia, Holanda e
Israel.
A confederação
junto aos clubes filiados buscou também ao longo destes anos levar os
campeonatos Brasileiros para os diversos estados para que esta modalidade fosse
cada vez mais se difundindo no Brasil passando pelos estados de: Minas
Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Sul e Pará Todos os campeonatos em nível
nacional obtiveram a chancela do CPI.
Os campeonatos na
maioria das vezes ocorrem em paralelo com algum evento científico, que discute
questões relativas a DECR, em diferentes aspectos.
As pessoas que têm
se interessado por esta prática possuem limitações físicas decorrentes de
lesões no sistema nervoso central, causadas por poliomielite, traumatismos
medulares, paralisia cerebral, dentre outras.
A DECR ganhou um
espaço social, sendo divulgada pela mídia, como um espetáculo que traz emoções
e auxilia na inclusão social, oferecendo novas possibilidades para a pessoa com
deficiência física, mostrando que a dança possibilita uma nova visão do
deficiente na sociedade.
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