Necessidade de novos avanços marca Seminário sobre a Lei de Cotas
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Nesta terça-feira, 04, a Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) realizou o Seminário sobre os 22
anos da vigência da Lei 8.213, a chamada Lei de Cotas, que obriga empresas com
mais de cem empregados a destinar de 2% a 5% de suas vagas para as pessoas com
deficiência.
Foram discutidos os desafios enfrentados pelas pessoas com
deficiência e as dificuldades das empresas em cumprir a lei.
O Dr. Ricardo Tadeu, desembargador do TJT/PR, falou que a Lei
de Cotas foi um avanço, e que as empresas precisam acompanhar esse avanço, e
que a redução não é uma solução. “O Brasil tem hoje 320 mil pessoas com
deficiência trabalhando, se destacando na América Latina com a maior
contratação de pessoas com deficiência. A redução da cota seria um desastre,
pondero que a redução não deva ser feita”.
A deputada Rosinha da Adefal concordou com o Dr. Ricardo
Tadeu quando ele falou sobre os avanços da lei de cotas e sobre a importância
das empresas acompanharem esses avanços. “Acredito que precisamos caminhar
juntos, mantendo o diálogo e buscando sempre a inclusão”, comentou a
parlamentar.
Outro ponto tratado pelo desembargador é sobre a
profissionalização da pessoa com deficiência fora do local de trabalho.
“Defendo que implantemos contratos de aprendizagem dentro da empresa, pois ao
ser realizado fora, a empresa não se habilita a empregar pessoas com
deficiência”, comentou o Dr. Ricardo.
“A Lei de Cotas é uma conquista histórica do Movimento
Nacional de Pessoas com Deficiência no Brasil. E, nessas duas décadas tivemos
muitas conquistas alcançadas por meio dessa política de ação afirmativa, porém
ainda há muito o quê se fazer”, disse a deputada Rosinha.
Durante o Seminário a deputada Rosinha da Adefal falou a da
importância da Lei de Cotas, e lembrou que por meio do trabalho as pessoas com
deficiência conquistam os demais direitos. Ela lembrou que o maior desafio hoje
na área da acessibilidade é vencer barreiras de atitudes e comunicação. “As
barreiras arquitetônicas são muitas, mas as barreiras de atitudes são maiores
ainda. As pessoas com deficiência possuem capacidade laborativa, as pessoas
precisam perder o preconceito e entender isso”, afirma Rosinha.
Fonte: http://www.rosinhadaadefal.com.br/
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Estive presente nesse evento e foi muito importante para discutir sobre a PL 112 que pelo que foi levantado precisa ser melhor estudada.
Fiquei muito feliz porque conheci pessoalmente a Deputada Mara Gabrilli e o primeiro Juiz cego do Brasil Ricardo Tadeu. Os dois são exemplo de vida e superação. Já fizeram muito pelas pessoas com deficiência e tenho certeza que farão muito mais.
A Rosinha também é uma guerreira e grande defensora das pessoas com deficiência. Parabéns todos.
Que estes encontros acontecem sempre.
Fernanda Zago
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Estive presente nesse evento e foi muito importante para discutir sobre a PL 112 que pelo que foi levantado precisa ser melhor estudada.
Fiquei muito feliz porque conheci pessoalmente a Deputada Mara Gabrilli e o primeiro Juiz cego do Brasil Ricardo Tadeu. Os dois são exemplo de vida e superação. Já fizeram muito pelas pessoas com deficiência e tenho certeza que farão muito mais.
A Rosinha também é uma guerreira e grande defensora das pessoas com deficiência. Parabéns todos.
Que estes encontros acontecem sempre.
Fernanda Zago
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