Inss estuda método de fornecer o auxílio doença de forma mais rápida
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O INSS estuda liberar o auxílio-doença sem o beneficiário ter que se
submeter à avaliação da perícia médica na agência do instituto.
Uma nova proposta prevê concessão automática, apenas com atestado
médico, em casos de afastamento de curta duração (de até 30 ou 45 dias; o prazo
será definido).
O novo sistema serviria só para pedidos de auxílio-doença comuns,
motivados por doença ou acidente sem relação com o trabalho. Aqueles motivados
por acidente no trabalho ou doenças ocupacionais, que geram o auxílio-doença
acidentário, continuarão exigindo perícia.
A
implementação está prevista para abril de 2014, pelo
cronograma da Previdência.
Segundo o INSS, a concessão automática se justifica pelo crescente
volume de requisição dos benefícios por incapacidade, que hoje perfazem metade
dos pedidos.
Só em julho, a Previdência liberou 415 mil benefícios ao todo, 213 mil
dos quais eram de auxílio-doença. O instituto diz ainda que 41% dos benefícios
de auxílio-doença costumam durar até 60 dias.
SISTEMA
ATUAL
Hoje, o trabalhador que precisa se afastar por mais de 15 dias por
acidente ou doença só consegue o auxílio passando pela perícia na agência. A
espera média para ser atendido é de 20 dias, mas em Estados como Alagoas e
Maranhão o tempo pode dobrar.
Como o INSS tem até 45 dias para conceder o benefício, o segurado pode
esperar mais de dois meses para receber.
O novo projeto prevê que os segurados com atestado de “curta duração”
continuem agendando a perícia, e um servidor administrativo fará a liberação do
auxílio. Como o sistema ainda está em construção, é possível que outras formas
sejam definidas.
O INSS informou que ainda estuda a possibilidade de concessão sem que o
segurado vá ao posto previdenciário, mas isso depende de comunicação entre o
médico e o sistema da Previdência.
Uma das preocupações com a mudança vem do possível aumento nas fraudes.
“Sem perícia, as fraudes podem aumentar”, diz o coordenador do sindicato de
trabalhadores em saúde e Previdência de Pernambuco, José Bonifácio.
Avaliação semelhante tem o diretor do Sindicato Nacional dos Médicos
Peritos Previdenciários, Francisco Eduardo Cardoso Alves. “Só médicos são
capazes de confirmar a incapacidade.”
O INSS diz que “o processo será continuamente avaliado e acompanhado
internamente, como já ocorre”.
Fonte - JusBrasil e Blog Deficiente Físico
Espero que esse estudo não custe caro e que a conta não seja enviada a nós aposentados.
ResponderExcluirParabéns pelo excelente trabalho, o site/blog está muito interativo.
Obrigada Wilson pelo comentário e pelo carinho. Tomara msm que venha para nos ajudar e não o contrário. Volte sempre.
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