Neurociência, aprendizagem e inclusão
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Os estudos neurocientíficos revelam que a aprendizagem acontece, com particularidades, durante toda a vida da pessoa e o aprender rompe com a ideia passiva de assimilação de conteúdos. A ação ativa do aprender necessita de uma complexa rede de operações neurofisiológicas e neuropsicológicas que ainda interagem com o meio ambiente.
A partir de então, entende-se que o ato de aprender é uma modificabilidade de comportamento que envolve a mente e o cérebro, e para tanto, entende-se que a neurociência é fundamenta como a ciência dos estudos dos processos vitais do sistema nervoso, e a educação como ciência do ensino e da aprendizagem, assim, as duas relacionam-se por proximidade devido à importância que o cérebro tem no processo de aprendizagem do indivíduo.
Estudos neurocientíficos comprovam que a plasticidade cerebral tem grande relevância para as conquistas: cognitiva, motora e emocional, diante das imensas possibilidades de informações que pemeiam o cérebro humano. O funcionamento cerebral é moldado tanto ao longo da história da espécie como no desenvolvimento individual, isto é, a estrutura e o funcionamento do cérebro não são inatos, fixos e imutáveis, mas passam por mudanças no decorrer do desenvolvimento do indivíduo devido à interação do ser humano com o meio físico e social. (JOENK, 2002, p.03)
Diante disto, o desafio para a educação inclusiva e humanizadora não está em apenas saber como ensinar ou como avaliar o que foi ensinado, mas sim, apresentar e mediar a construção do conhecimento de maneira que o cérebro aprenda melhor e de forma significativa, contribuindo no que diz respeito ao reconhecimento do indivíduo como ser único, pensante, atuante, que aprende de uma maneira única e especial. Para tanto, metodologias e abordagens de ensino devem ser fundamentadas na neurociência para otimizar uma prática pedagógica de qualidade, includente e afetiva.
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