Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez
Compartilhe
A surdez é uma condição de saúde “invisível”, ela não tem cara. A sociedade não percebe o surdo ou deficiente auditivo da mesma forma que percebe uma outra condição limitante, como por exemplo os indivíduos cadeirantes. Além disso, os surdos também apresentam algumas particularidades quanto a inclusão social. Por isso, a conscientização sobre esta condição merece a atenção de todos, não somente neste dia (10 de novembro), mas cotidianamente.
Surdez Adquirida
O tipo de surdez adquirida mais comum é a chamada surdez central, que ocorre como um processo natural do corpo humano. Assim como outras partes do nosso corpo que sofrem com o processo de envelhecimento (visão, coração, coluna, pele, rins, pulmão, cabelo etc), com a audição não é diferente: os desgastes vão se acumulando ao longo do tempo.
Outras causas menos comuns estão relacionadas às doenças infecciosas (meningite, sarampo, caxumba), infecções crônicas, acúmulo de líquido, uso de certos medicamentos (medicações ototóxicas e outros), lesão direta na cabeça ou na orelha, ruído excessivo (ocupacional), exposição recreativa a sons altos (uso de dispositivos pessoais por períodos prolongados e participação regular em shows, bares, eventos) e por acúmulo de cera ou corpos estranhos que bloqueiam o canal auditivo.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da surdez adquirida, os principais são: exposição a ruído intenso, tabagismo, etilismo, sedentarismo, diabetes, dislipidemias, obesidade e hipotireoidismo.
O aparecimento súbito de perda auditiva (surdez súbita) é definida como uma perda auditiva sensorioneural de mais de 50 dB em três frequências contíguas, dentro de um período de 72 horas.
Surdez Congênita
A incidência de perda auditiva na população infantil é de 1 a 6 para cada 1.000 nascidos vivos e de 1 a 4 para cada 100 recém-nascidos atendidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. A detecção precoce da perda auditiva congênita nos primeiros 3 meses de vida com encaminhamento antes dos 6 meses permite um correto desenvolvimento neuronal, principalmente das estruturas ligadas à linguagem, rendimento escolar, autoestima e adaptação psicossocial.
A surdez de origem genética corresponde em até 50% dos casos de surdez congênita. No entanto, existem algumas doenças infecciosas que acometem o bebê durante a gestação e que sabidamente podem provocar a surdez congênita, como por exemplo a rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes, citomegalovírus e HIV. Assim, o acompanhamento pré-natal é o fator fundamental na prevenção tanto da surdez congênita como de diversas outras doenças que trazem danos tanto ao bebê quanto às gestantes.
Você conhece o teste da orelhinha?
O Teste da Orelhinha (Triagem Auditiva Neonatal) é o exame feito a partir de 48 horas de vida, que identifica problemas auditivos congênitos nos recém-nascidos. O exame leva de 5 a 10 minutos para ser concluído, sendo ele seguro e indolor. Na suspeita de alguma anormalidade, deve-se encaminhar para uma avaliação de especialistas.
O Teste da Orelhinha é assegurado por lei e todos os recém-nascidos devem fazer para testar a audição.
Datas Comemorativas relacionadas à Deficiência Auditiva/Surdez:
- 23 de Abril - Dia Nacional de Educação de Surdos
- 24 de Abril - Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais
- 23 de Setembro - Dia Internacional da Língua de Sinais
- 19 a 25 Setembro - Semana Internacional de Surdos
- 26 de Setembro - Dia Nacional dos Surdos
- 30 de Setembro - Dia Internacional do Intérprete de Libras
- 30 de Setembro - Dia Internacional do Surdo
- 10 de Novembro - Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez
Fonte: Blog Saúde MG
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu Comentário é muito importante para nós.