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Dicas para ter e desfrutar de sexo após uma lesão na medula espinhal

Dicas para ter e desfrutar de sexo após uma lesão na medula espinhal


Explore maneiras de tornar o sexo mais agradável.

Ter uma lesão na medula espinhal não significa o fim de sua vida sexual. Longe disso. Você pode ter uma vida sexual saudável e gratificante. Só é preciso atenção a algumas questões práticas. Então você pode começar a explorar novas sensações e maiores oportunidades de prazer sexual.

Alguns detalhes simples para se preparar para o sexo com uma lesão na medula espinhal:

  • Esvazie a bexiga para evitar interrupções e outros problemas
  • Se você é homem e tem um cateter permanente, dobre-o ao longo do pênis e segure-o no lugar com preservativo ou fita adesiva
  • Certifique-se de ter muitos auxílios prontos para ajudá-lo a ficar em uma posição confortável durante a relação sexual, como travesseiros, cunhas de espuma, restrições de Velcro® e suportes
  • Tenha bastante lubrificante por perto
Exercício de sensações: 4 passos para desfrutar do sexo com uma lesão na medula espinhal

Você pode ter perdido alguma sensação sexual, mas ainda há muito a explorar. Se você é homem e conseguir uma ereção é um desafio, existem medicamentos e auxiliares mecânicos que podem ajudar. Se você é uma mulher com uma lesão na medula espinhal, pode ter alguns problemas com o sexo, como menos lubrificação vaginal. Usar um lubrificante antes do sexo pode ajudar.

Se você é homem ou mulher, aqui estão quatro etapas que você pode seguir para tornar o sexo mais agradável.

  1. Explorar: reserve um tempo para explorar áreas do corpo onde a sensação ainda está intacta e onde você pode se sentir estimulado. Faça com que seu parceiro explore todo o seu corpo: cabeça, cabelo, rosto, pescoço, peito, abdômen, costas, nádegas, mãos, pés … em todos os lugares. Eles podem explorar com as mãos, a boca ou uma combinação dos dois. Aprimoradores, como óleos, loções, penas e vibradores também podem ser usados.
  2. Vá devagar, mantenha o foco: mantenha as áreas que você explora pequenas, do tamanho da sua mão. As sensações podem diferir em centímetros. Concentre-se apenas na sensação e estimulação de cada área, sem pensar muito em relação sexual ainda.
  3. Comunique-se: dê um feedback enquanto seu parceiro está explorando seu corpo. É ótimo, irritante ou doloroso? Use uma escala numérica, se for mais fácil. Lembre-se de que este é um momento de intimidade; portanto, fale com amor, entendendo que seu parceiro está apenas tentando ajudar.
  4. Aproveite: Seguir estas etapas pode facilmente levar a uma relação sexual bem-sucedida.Mas muitas pessoas com uma lesão na medula espinhal relatam excitação ou até mesmo orgasmos devido à hipersensibilidade acima do nível da lesão. Orelhas, pescoço, peito ou outras áreas podem ser extremamente sensíveis e facilmente estimuladas.
Somos todos seres sexuais, e sua lesão não muda isso. Sexo é muito mais que um orgasmo. É um vínculo entre você e seu parceiro de maneiras que transcendem a relação sexual. Explorar sensações é uma maneira de tornar esse vínculo ainda mais forte e o sexo mais agradável. 

Tradução: Google

Fonte: Holister
Tetraplégico faz ensaio sensual com model

Tetraplégico faz ensaio sensual com model

Leandro Portella participou de um ensaio sensual com a modelo Val Barreto Telles, produzido pelo fotógrafo Everton Duarte de Araçoiaba da Serra, o resultado ficou incrível. O ensaio, que é um manifesto a favor das diferenças, da valorização da autoestima e da quebra de paradigmas, As belas imagens sensuais são para desmistificar a idéia que pessoas com deficiência são assexuadas.

Aos 17 anos ele ficou tetraplégico. Desde então, busca barreiras para superar. A história de Leandro Portella poderia ser apenas inspiradora, mas talvez seja mais do que isso. Talvez ele nos mostre que viver vale muito apena mesmo quando a vida te desafia todos os dias.

No dia 21 de janeiro de 1999, Leandro estava em Ubatuba, São Paulo acompanho da família e amigos em uma viagem de férias e foi em seu ultimo mergulho na praia que Leandro encontrou um banco de areia, onde se chocou e quebrou o pescoço.Desde então, ficou tetraplégico e depende de assistência 24 horas por dia.

Para muitos essa situação poderia parecer o fim, mas para ele foi o começo de uma nova vida, com novos desafios.










Existe fertilidade após a lesão raquimedular?

Existe fertilidade após a lesão raquimedular?

Existe fertilidade após a lesão raquimedular?

lesão raquimedular é caracterizada pela secção da medula e pode ser causada por trauma (acidente automobilístico, ferimento por projétil de arma de fogo) ou lesões ósseas metastáticas (nos casos de câncer). A causa mais frequente de lesão medular é o trauma, que atinge principalmente a população masculina, jovem e sem filhos. Com a melhora dos cuidados imediatos após o trauma e o suporte a longo e médio prazo, esses homens com sequelas neurológicas passam a preocupar-se com a vida sexual e reprodutiva.

Quais são as sequelas relacionadas à sexualidade e à fertilidade após o trauma raquimedular?

Com a secção da medula existe a interrupção dos comandos do sistema nervoso central que trafegam pela medula e exercem sua função nos membros, órgãos e sistemas. Essa falha interrompe o controle do sistema nervoso central sobre as funções do organismo abaixo do local da lesão. São conhecidas as deficiências de movimentação dos membros inferiores e da perda da mobilidade, porém existem outras alterações menos conhecidas e relacionadas com as funções sexual e reprodutiva, são elas:
  1. Disfunção erétil
  2. Disfunção ejaculatória
É verdade que todos os homens com lesão raquimedular (paraplégico) têm impotência?

Dependendo da altura da lesão medular os homens podem ficar paraplégicos ou tetraplégicos. Nem todos esses homens terão disfunção erétil (impotência), pois em 1/3 consegue ter ereção por mecanismo reflexo desencadeado pelo estímulo táctil na região peniana percebida pela inervação periférica, porém despercebida pelo sistema nervoso central. Essa ereção permite a relação sexual, desde que com alguma adaptação por parte do casal.

Por que os homens com lesão raquimedular não ejaculam?

A lesão na medula interrompe os estímulos nervosos do sistema nervoso central (cérebro) que comandam os mecanismos da ejaculação podendo causar ausência da ejaculação (anejaculação) ou ejaculação retrógrada quando ela ocorre, mas vai para dentro da bexiga e não é expulsa pela uretra.

Como podemos dar a chance de um homem com lesão medular ser pai?

Casais cujos homens têm lesão medular podem engravidar com o auxílio da fertilização assistida (ICSI). Nestes casais as mulheres são submetidas ao estímulo ovariano, têm seus óvulos aspirados e os homens são submetidos à recuperação de espermatozoides. Nestes homens podemos recuperar espermatozoides promovendo a ejaculação ou aspirando espermatozoides dos testículos.

São maneiras de promover a ejaculação:

Vibroestimulação: usamos um vibrador específico aplicado na face ventral da glande por um tempo limitado e verificamos se ocorreu a ejaculação. Método mais simples, porém nem sempre eficaz.

Eletroejaculação: usamos um eletrodo transretal para estimular os nervos que causam a ejaculação. Método mais invasivo, com maiores riscos, que necessita de anestesia geral e que dá melhores resultados.

Biópsia testicular: caso os dois métodos anteriores falhem, vamos ao testículo buscar espermatozoides.

Devemos lembrar que estes pacientes não tiveram filhos, não têm informações sobre fertilidade e, eventualmente, poderiam já não produzir espermatozoides mesmo antes do trauma, motivo pelo qual não é garantida a recuperação de espermatozoides em todos eles.

Apesar de trabalhoso e envolver equipe multidisciplinar, a paternidade aos homens com trauma raquimedular é possível. Procure atendimento médico especializado e tire suas dúvidas.


Fonte: Paih
Pessoas com Deficiência tem Direitos Sexuais Assegurados

Pessoas com Deficiência tem Direitos Sexuais Assegurados

Segundo o Censo de 2010, o Brasil tinha, na data, em torno de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. O número representava, na época, quase um quarto do total de brasileiros.

Autor: Redação Doutíssima -  POR: CAROL CONSTANTINO



DIREITOS SEXUAIS DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

A psicóloga e docente da Universidade Feevale, Lisiane Machado de Oliveira Menegotto, explica que a pessoa com deficiência física enfrenta muitos obstáculos para o exercício da sua sexualidade, sendo o maior deles o preconceito social. Essa dificuldade de aceitação dos outros se baseia na ideia de que a limitação do corpo impediria o prazer sexual.

“Nessa perspectiva, a limitação imposta pela deficiência gera nas pessoas uma ideia de que a sexualidade deve ser barrada”, complementa. A psicóloga ainda diz que as concepções distorcidas sobre o desejo sexual e prazer permeiam o imaginário social, como se os portadores não desenvolvessem o desejo sexual ou estivessem proibidos de exercê-lo.

Lisiane crê que as maiores dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiências sejam de ordem social. “O corpo impõe limitações, mas elas não são impedimentos” ressalta. Mas a especialista ressalta que a sexualidade como um todo é uma questão estigmatizada, um tabu, na sociedade.

“Quebrar os paradigmas no âmbito sexual é a única maneira de obter avanços nesse sentido”, explica.

SEXUALIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS MENTAIS

No caso dos portadores de deficiência mental, a questão é ainda mais delicada. “Quando se trata de sexualidade no contexto da deficiência mental, os tabus sociais tornam-se ainda mais expressivos”, informa a psicóloga.

Adultos responsáveis e que convivem com portadores de deficiência mental tendem a exercer a inibição da sexualidade. Quem se encontra nessa situação pode permanecer a vida toda aprisionada numa eterna infância, não sendo dona de seu próprio corpo.

Lisiane explica que isso acontece pois há a suposição de que a pessoa com deficiência não seria capaz de se ocupar e se apropriar do próprio corpo e das sensações que ele pode sentir. A profissional ainda comenta quehá muitos temores em relação a sexualidade de pessoas com necessidades especiais.

“Já ouvi mencionarem que elas são desprovidas de sexualidade e também já escutei que elas teriam essa necessidade fisiológica mais aguçada”, diz a psicóloga. Ela aponta que tais distorções estão no imaginário social e impregnam preconceitos.

O desconhecimento da causa leva ao distanciamento das pessoas com deficiências mentais do contexto da sexualidade. “Assim, não raro, a iniciação sexual de um jovem fica impedida, de modo que não há abertura para experimentação pelo excesso de tutela da família”, finaliza a especialista.


Fontes: Redação Doutíssima - cantinhodoscadeirantes.com.br
Documentário sobre devotees: pessoas que se excitam sexualmente com pessoas com deficiência física

Documentário sobre devotees: pessoas que se excitam sexualmente com pessoas com deficiência física

Emily Yates, consultora dos Jogos Paraolímpicos de 2016, ficou furiosa quando alguém escreveu um comentário na sua página de Facebook onde dizia que ela era "uma aleijada bonita." Depois de uma troca de post enfurecidos, a britânica, de 24 anos, descobriu uma comunidade de pessoas que têm fetiches por pessoas com deficiências e realizou um documentário.


Em Meet the Devotees: The People Turned on by Disability,que será emitido no canal BBC Three, Emily Yates entrevista pessoas deficientes que fazem pornografia e os chamadosdevotees, ou devotos em português, pessoas que só se excitam sexualmente com este tipo de filmes.


No filme, Emily Yates revela que entre o devotees estão também aqueles que se excitam só de ver as dificuldades que os deficientes enfrentam no dia-a-dia, os chamados "devsmaus". Segundo o The Independent, um vídeo colocado pela consultora a entrar no carro conseguiu 4 mil visualizações.



Uma das entrevistadas é Leah Caprice, uma trabalhadora do sexo que partiu a coluna e que usa uma cadeira de rodas. Leah Caprice deixa-se filmar a tira o soutien. "Eu queria mostrar que uma rapariga em cadeira de rodas a despir-se é tão sexy como uma rapariga que consegue andar a despir-se em público", diz a trabalhadora do sexo no documentário.


Veja AQUI a reportagem em video.


Artista cria livro pornô em braile na Suécia

Artista cria livro pornô em braile na Suécia



Descrições de posições eróticas e sexuais são descritas em Braile para a compreensão da pessoa com deficiência visual



Nina Linde, de 33 anos, criou um “livro sensual em braile” para leitores cegos e apresentou sua publicação pela primeira vez à biblioteca nacional do país. A obra traz imagens de mulheres usando brinquedos eróticos, sexo grupal, sexo gay e aparentemente é o primeiro material escrito a oferecer estímulo sexual a deficientes visuais.

Até o estilo de sexo sadomasoquista está incluído, mostrando pessoa amarrada com parceira com chicote

O livro foi criado no ano de 2010, mas só essa semana Nina deu uma cópia oficial para a Biblioteca Nacional da Suécia. A autora afirma que, apesar da obra estar sendo rotulada como ‘pornô’, ela não deveria ser encarada desta maneira. “O livro é sobre estimulação sexual, eu não acho que pornô seja a palavra certa”, disse ela em entrevista ao portal de notícia “The Local“.

A inspiração para a produção da obra veio depois de uma visita à biblioteca de braile de Estocolmo e à percepção de que “não havia nenhum material erótico para os deficientes visuais”. “Todo mundo precisa de algum estímulo sexual”, afirmou.

O presidente da Federação Nacional da Suécia dos Deficientes Visuais, Håkan Thomsson, avalia o livro positivamente. “Eu acho que alguns imaginam que não temos sexualidade, o que não é verdade”, declarou ele ao jornal “Metro”, “Uma pessoa com deficiência visual é tão sexual quanto qualquer outra”, finalizou.


Fonte:O Globo
Pessoas com deficiência vencem preconceito para amar

Pessoas com deficiência vencem preconceito para amar

Thiago e Dayane têm deficiência intelectual, o que não os impede de pensar em construir uma famíliaFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

Thiago Fernandes Moraes, 24 anos, e Dayane da Rosa, 18, vivem a rotina de muitos casais. Vão ao cinema, namoram em casa, trocam beijos e, aos poucos, descobrem a sexualidade. Para eles, a deficiência intelectual que ambos apresentam não é barreira para o amor. Embora encarada com naturalidade pela dupla, a sexualidade muitas vezes é vista como um problema pelas pessoas com diversidade funcional (nome que os estudiosos adotam para aqueles que apresentam algum tipo de deficiência), já que enfrentam barreiras impostas pela sociedade, pela família e até por elas próprias. O tema será discutido em curso do 1º Ciclo Internacional de Direitos Sexuais e Saúde Sexual, evento promovido pelo Centro de Estudos e Capacitação em Sexualidade (Cecapas) de hoje até quinta-feira, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.



Conforme a coordenadora do evento, assistente social e orientadora sexual para pessoas com deficiência Maria Aparecida Vieira Souto, há muito preconceito:
As pessoas com deficiência são tratadas como uma população invisível, de segunda categoria, para quem a gente nega o direito de ter desejo sexual. Quem dirá ter atividade sexual — explica.

Há 35 anos na área da sexualidade, a especialista começou o trabalho com a diversidade funcional no início do ano e se surpreendeu com a falta de informação. Ela relatou ter ouvido frases como "é claro que eles não têm desejo" ou "por que tu achas que alguém vai se interessar por uma pessoa com deficiência?".


Há pessoas que se interessam exatamente por características diferentes. A melhor coisa que podemos fazer é nos informar — afirma.

O problema, conforme a psicóloga e professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Eliane Rose Maio, palestrante da atividade, é que as pessoas não enxergam as potencialidades de quem tem deficiência, por isso não as exploram.

Membro do conselho da Cadeira de Saúde Sexual e Direitos Humanos da Unesco, Antonio Carlos Gerbase também fala no evento e ressalta a importância de se pensar em igualdade:

Queremos que os direitos humanos em relação à vida, à saúde e ao casamento se apliquem a todas as pessoas, o que inclui aqueles com diversidade funcional.

Eles precisam gostar do corpo

Muitas vezes, as próprias pessoas com deficiência se veem incapazes de amar. Maria Aparecida costuma ouvir deles discursos como "isso eu não posso", "não consigo me mexer direito" ou "não consigo dizer para a pessoa o que eu estou querendo". Ela explica que as pessoas com diversidade funcional precisam se conhecer, gostar do seu corpo e desenvolver suas habilidades, entre elas a sexualidade.

Thiago e Dayane são um bom exemplo. Eles se conheceram no intervalo da escola onde estudam, admirados um pelo outro. Thiago tomou coragem para pedir o telefone de Dayane, e começou uma série de ligações que dura até hoje. Correspondido, o jovem visitou a família da amada para pedir autorização ao namoro, que completará um ano em novembro. Sobre os planos do casal, Dayane responde:
Queremos ter uma vida juntos. Casar e, talvez, ter filhos.
Sabemos que teremos de esperar, estudar mais, trabalhar, mas é isso que queremos — completa Thiago.

A tia de Dayane, Maria Lúcia Gomes da Silva, 54 anos, explica que a família fala abertamente com a adolescente sobre o namoro e apoia seus sonhos para o futuro:

Ela pergunta para as minhas filhas como é ter uma vida de casado, cuidar de um bebê. Sabe que tem uma diferença, mas é muito esforçada — relata a auxiliar administrativa.

Sem diálogo, filhos se tornam mais vulneráveis

Essencial no desenvolvimento da sexualidade das pessoas com deficiência, a família também pode representar uma barreira. Eliane alerta para o perigo da superproteção, muito comum aos pais das pessoas com diversidade funcional. Com medo de que os filhos se magoem, algumas famílias não permitem que eles falem ou se informem sobre sexualidade, o que impede o desenvolvimento da autoproteção.

A família é a primeira educadora sexual. Precisa olhar no olho, explicar a sexualidade com ajuda de materiais lúdicos – explica Eliane.

O cerceamento de informações desprotege as pessoas com deficiência, que ficam mais vulneráveis a abusos sexuais.

O abusador tem medo de criança bem educada sexualmente — afirma a professora, autora do livro Violência Sexual contra Criança: Contribuições para a Formação Docente, e outros dois sobre sexualidade.

Além da vulnerabilidade, a superproteção impede que os deficientes desenvolvam o conceito de privacidade, conforme Maria Aparecida. Por isso, segundo a orientadora, alguns deficientes realizam atos de prazer publicamente.

Precisamos dizer a eles que eles podem tocar no corpo, que é gostoso, mas precisa ser no quarto, no banheiro ou na hora do banho. Temos de lembrar isso sempre — informa. 

A assistência aos deficientes e suas famílias carece de profissinais que trabalham com educação sexual no país, ainda raros, avalia Maria Aparecida. Por isso, além de uma palestra sobre o tema, o evento da Cecapas terá um curso de capacitação em sexualidade e diversidade funcional. A programação completa e as informações sobre as inscrições podem ser obtidas no site do evento.

"O que importa é o carinho e a satisfação", diz cadeirante 

A história de amor do empresário Guacir Bueno, 59 anos, e da estudante de Direito Simone Midon, 47, nasceu em uma quadra esportiva. Tenente-coronel reformado da Brigada Militar, ele foi ao local para assistir a uma partida de basquete sobre cadeira de rodas. Acabou se surpreendendo com a beleza da organizadora do jogo, Simone, professora de educação física à época.

Os dois trocaram contatos e Guacir decidiu convidá-la para outro evento, em Santa Catarina. Foi após a viagem que começaram a namorar. O relacionamento evoluiu para casamento, que já dura 12 anos. Sobre a vida sexual, o empresário brinca.

Ela já me conheceu "estragado", não tem do que reclamar — disse aos risos, referindo-se à cadeira de rodas sobre a qual passou a andar depois de ser atingido por um tiro na coluna, durante um assalto em 1997.

Guacir é bem-humorado e contagia pela autoestima, mas conta que muitas pessoas na mesma situação ficaram depressivas.

Falo da sexualidade, naturalmente, mas para muitas pessoas não é fácil. Isso me preocupa, principalmente em relação aos jovens que ficaram com problemas — relata.

Guacir é presidente da Associação de Servidores da Área de Segurança Portadores de Deficiência (Asaspode), fundada por ele em 2000. Hoje, a entidade reúne cerca de 70 associados com deficiências, de diversas áreas.

Guacir e a mulher, Simone, na Casa de Cultura Mário Quintana Foto: Carlos Macedo, Agência RBS


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