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Diabetes, paraplegia, infarto, Parkinson, câncer e até estética. Os benefícios projetados para a terapia com células-tronco são tantos, que fizeram as pesquisas ganharem fôlego nos quatro cantos do País.
Os estudos brasileiros começaram há 10 anos e a avaliação dos especialistas é de que chegou a hora de rever os limites éticos dos ensaios e traçar novas estratégias para que a medicina regenerativa saia do papel e vire realidade.
Por enquanto, toda e qualquer utilização das células-tronco é experimental, não tem validade científica comprovada e não pode ser oferecida como primeira opção de tratamento. Por isso, ontem, sexta-feira, dia 13, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e o Hospital das Clínicas reunirão os principais especialistas da área para pontuar os novos marcos regulatórios dos trabalhos científicos.
“Somente assim poderemos sugerir mudanças nos marcos regulatórios, garantindo a segurança e a rapidez necessárias para a evolução das pesquisas”, observa o professor titular do departamento de Cardiologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, José Eduardo Krieger, organizador do evento.
Promissora
As células-tronco são consideradas a grande esperança da medicina terapêutica. Evidências científicas mostram que este tipo de célula tem a capacidade de regenerar órgãos vitais. A esperança é de que um dia seja possível usá-las com amplo sucesso em órgãos danificados, evitando a necessidade de transplante, e também para recuperar peles e tecidos de pessoas acidentadas ou com câncer, por exemplo.
Este ano coleciona algumas boas notícias sobre as células-tronco.
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul identificaram, em testes feitos em ratos, que a técnica teria a capacidade de deixar o organismo resistente ao vírus HIV, o causador da Aids.
Pouco tempo depois, o principal órgão sanitário dos Estados Unidos, o FDA, autorizou de forma inédita que essas células sejam injetadas experimentalmente em seres humanos em testes com pacientes com lesões medulares. Nesta semana também, um garoto inglês de 11 anos teve alta hospitalar após receber o transplante de uma traquéia feito a partir de células-tronco.
Coração
No País, uma das áreas mais avançadas nas pesquisas com este tipo de célula é a cardiologia. No Instituto do Coração do HC (Incor) elas foram usadas em um experimento para tratar corações infartados – que perderam função muscular e ficaram impossibilitados de bombear sangue.
“No início das pesquisas, acreditava-se que as células-tronco da medula óssea poderiam criar músculos e recuperar o coração, o que não ficou demonstrado. No entanto, as células conduziram à formação de vasos que apuraram a capacidade dos músculos, permitindo, em alguns casos, melhorar o funcionamento do órgão”, conclui o professor Krieger.
Fonte: IG
"Espero que estas pesquisas logo se tornem realidade e entre de vez no mundo da medicina para beneficiar milhões de pessoas."
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