Censo da pessoa com deficiência em Mogi das Cruzes SP
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Orientações com integrantes da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida é outro serviço que pôde ser encontrado no evento. O órgão iniciou em fevereiro um censo para cadastrar todos os deficientes da cidade. O objetivo é que, com o levantamento, algumas melhorais possam ser realizadas para essa parcela da população.
Cerca de 200 urnas estão espalhadas por diversos pontos da cidade, como postos de saúde, hospitais, escolas e mercados. Para participar do censo, as pessoas devem preencher um formulário com informações básicas, como endereço, telefone e escolaridade.
"Queremos saber quantos deficientes existem no município. Temos um número parcial de 9 mil, por conta das carteiras de ônibus", informou o gestor de projetos da coordenadoria, Vanadir da Silva Alves.
Alves disse que a aceitação por parte das pessoas está boa. "Os formulários podem ser retirados nos locais e levados para ser preenchidos em casa. Pensamos nisso também para não atrapalhar o fluxo de pessoas no local. Qualquer cidadão pode pegar e levar para um amigo ou parente que seja deficiente", afirmou.
O levantamento vai auxiliar no direcionamento das pessoas deficientes para o mercado de trabalho. "As empresas nos procuram para indicarmos pessoas. Com os dados, poderemos conhecer a qualificação profissional de cada um deles e encaminhá-los", acrescentou Alves.
Ele explicou que a ideia é melhorar a qualidade de vida dos deficientes. "No formulário, é perguntado sobre o interesse em esportes. Vamos ver a demanda para cada esporte e ver se é viável montar equipes. Isso é importante para tirá-los de casa e mostrar que eles têm condições de fazer muitas atividades", destacou.
Os formulários devem ser entregues no fim do mês. "A data era de 60 dias. Se for necessário, vamos estender. Estamos tendo uma grande adesão. Agora, uma empresa está sendo procurada para fazer o levantamento", informou o gestor.
No questionário as pessoas terão de informar o tipo de deficiência, escolaridade, inserção no mercado de trabalho, renda, vida social, dados pessoais, aparelhos utilizados e necessidade de tratamento com cirurgias. O Censo Inclusão que será realizado no município é bem semelhante ao trabalho desenvolvido em São José dos Campos. Lá, segundo Sônia Reis, da Assessoria de Políticas para Pessoa com Deficiência, o trabalho durou entre 6 e 12 meses para ser realizado e cadastrou 4,1 mil pessoas com deficiência. "Foi um trabalho árduo que contou com a voluntariedade dos deficientes", disse Sônia, que visitou ontem a cidade.
Fonte: Moginews - Mogi das Cruzes - SP
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