A história de Helen Keller - Cega e surda desde os 19 meses, escritora
Compartilhe
Defensora pioneira dos direitos dos deficientes físicos, Helen Keller nasceu em Tuscumbia, no estado do Alabama, nos Estados Unidos. Confinada a um mundo silencioso e escuro depois que uma doença a deixou surda, muda e cega com 19 meses de idade, ela se tornou uma criança destrutiva e voluntariosa. Quando estava com 7 anos, a família contratou Anne Sullivan (1866-1936), uma aluna recém formada do Instituto de Surdos Perkins, como professora e governanta. Após apenas duas semanas, um grande progresso ocorreu quando Helen entendeu a palavra “água” que Anne soletrava em sua mão e, a partir daí, uma ligação que durou toda a vida foi estabelecida entre ela e a professora.
Em
1900, Helen Entrou para a Faculdade Radcliffe. Anne Sullivan a acompanhava em
todas as aulas e soletrava as palestras desenhando as letras com os dedos na
palma de sua mão. Quando uma revista feminina pediu que Helen escrevesse sua
autobiografia, Anne contratou o professor Jhon Macy para assessorá-las. “A
História da Minha Vida” foi publicado em 1902. Em 1904, Helen se formou com
louvor. Anne e Jhon se casaram no ano seguinte, ficando juntos até 1913.
Em
1906, quando o estado de Nova York estabeleceu sua primeira Comissão Estadual
para Cegos o governador nomeou Helen Keller para a comissão e ela e Jhon Macy
cruzaram o país para angariar fundos. Helen também lançou uma campanha contra a
oftalmia neonatal (cegueira nos bebês) tornando-se a primeira pessoa a falar
sobre como as doenças venéreas, que podiam ser prevenidas, causavam essa e
outras doenças devastadoras. Posteriormente, no mesmo ano, Mary Ages Thomsom
(1885-1960) foi contratada como governanta.
Em
1924 a Fundação Americana para Cegos chamou Helen para ser a sua porta-voz. Ela
continuou participando ativamente de muitos movimentos por reformas sociais,
incluindo ações em prol da abolição do trabalho infantil e da pena de morte.
Depois da morte de Jhon Macy, em 1936, Mary Agnes passou a acompanhar Helen. Na
década de 1930, Helen conseguiu fazer um lobby eficaz em Washington pela
Fundação Americana para Cegos, ajudando a obter serviços de leitura e livros
gravados, financiados pelo governo federal, e influenciou na decisão de incluir
os cegos na categoria de crédito escolar, sob o Ato de Seguridade Social.
Durante
a 2ª Guerra Mundial, Helen Keller percorreu hospitais militares para levantar o
moral e, na década de 1950, fez turnês de palestras na África do Sul, Oriente
Médio e América Latina, representando os deficientes visuais. Falava os idiomas
francês, latim e alemão. Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas
honorários de diversas instituições, como a universidade de Harvard e
universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada
Cavaleiro da Legião de Honra da França. Foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro
do Sul, no Brasil, com a do Tesouro Sagrado, no Japão, dentre outras. Foi
membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas
nos cinco continentes.Depois da morte de Mary Agnes Thomson, em 1960, Helen se
retirou da vida pública. Em 1964 recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade.
Citações
de Helen Keller:
"Nunca
se deve engatinhar quando o impulso é voar."
"As
melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas nem tocadas, mas o
coração as sente."
"Evitar
o perigo não é, a longo prazo, mais seguro do que se expor a ele. A vida é uma
aventura ousada ou não é nada."
"Hear no evil, see no evil."
Publicações:
Optimismo
- um ensaio
A
Canção do Muro de Pedra
O
Mundo em que Vivo
Lutando
Contra as Trevas
A
Minha Vida de Mulher
Paz
no Crepúsculo
Dedicação
de Uma Vida
A
Porta Aberta
A
história de minha vida
Fonte: http://movimentolibras.webnode.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu Comentário é muito importante para nós.