Síndrome de Asperger e os maiores gênios da humanidade
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Bill Gates
Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista,
diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no
desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do
diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido
proposta a sua eliminação do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais” (DSM), sendo fundida com o autismo.
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver
de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas
qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição.
A síndrome de Asperger tem sido identificada naqueles que são
considerados os maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton, de Van Gogh
a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta indrome fez com que estes
fossem os melhores nas suas áreas. Computadores pessoais, filmes e teorias
científicas podem ter sido fruto desta síndrome.
Autistas famosos e surpreendentes
Menino autista, que tem Q.I. superior a Einstein, desenvolve sua própria
teoria da relatividade
Sugestão Cultural – Livro: Olhe nos meus olhos
O comportamento de Bill Gates, dono da Microsoft e inventor do Windows,
não passa despercebido nas reuniões: Balança-se mecanicamente para a frente e
para trás na cadeira e faz o mesmo nos aviões. Não gosta de manter contato
olhos nos olhos e tem pouca habilidade social. Estas características são
citadas no livro Thinking in Pictures da médica norte-americana Temple Grandin,
especialista em síndrome de Asperger, e indicam que Gates sofre da síndrome de
Asperger.
Este é o nome dado a uma série de problemas que afeta algumas crianças,
e também adultos, quando tentam se comunicar com os outros. Focam-se numa área,
como matemática ou línguas, e tornam-se obsessivos. São normalmente
inteligentes, mas apesar de dominarem a linguagem e o vocabulário, não os
conseguem usar em contexto social.
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Vicent Van Gogh
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Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor holandês Vincent
Van Gogh. Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida. Em criança
gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se. Os acessos de
raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo. Só descobriu o
talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido
cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e
subsistir sozinho.
A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem ser
considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de
Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac
Newton sofriam do transtorno. A maioria das pessoas com síndrome de Asperger possui habilidades
extraordinárias e se destacam em determinada área de estudos.
De acordo com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, muitos se destacam
nos campo científico, tecnológico ou artístico. “Alguns chegam a ser
considerados gênios e superdotados“, afirma. Eles restringem seu campo de
interesse e se dão bem em determinado assunto, mas tem grandes dificuldades com
a interação social. Isso porque enquanto a maioria utiliza parte de sua energia
para as relações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger depositam para o
conhecimento. “Entretanto, as pessoas com síndrome de Asperger não se dão bem
em todas as disciplinas, podendo ser excelentes em algumas áreas e fracassarem
em outras“, atenta.
Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as
contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e
da Universidade de Oxford detectaram que eles tinham Síndrome de Asperger –
mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.
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Albert Einsten |
Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não
o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio. A
autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own: A Storybook About
Albert Einstein, relata que o alemão “era um solitário sem amigos que tinha
receio de multidões”. Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando
adulto suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que
esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de
São Francisco (EUA), nega o autismo do físico: “A impaciência com a lentidão
intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar
os indivíduos isolados e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da
época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém
com avançado estado da síndrome de Asperger.
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Isaac Newton |
No caso de Isaac Newton, ele costumava falar pouco e esquecia de comer,
tamanho era seu envolvimento com o trabalho. Aos 23 anos, quando começou a
desvendar a Lei da Gravidade, Newton era conhecido por ser um sujeito distante
e com acessos de mau humor. Os registros apontam que desde a infância, quando
ele se apaixonava por um tema, fazia com tanta intensidade que passava longos
períodos de solidão para estudá-lo.
Fonte: http://www.dn.pt/; http://opovo.uol.com.br/ - http://www.deficienteciente.com.br
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