Transplante de células mononucleares da medula óssea em um modelo experimental de lesão da medula espinhal
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AUTOR(ES): Elisa
Lettnin Kaminski
RESUMO
O Trauma-raquimedular (TRM) é uma patologia que afeta drasticamente a qualidade de vida dos pacientes acometidos, possui uma alta incidência e ocasiona um alto custo para o governo e a sociedade.
O Trauma-raquimedular (TRM) é uma patologia que afeta drasticamente a qualidade de vida dos pacientes acometidos, possui uma alta incidência e ocasiona um alto custo para o governo e a sociedade.
Os tratamentos existentes para o TRM são apenas de cunho
paliativo, não sendo capazes de reverter o dano neurológico ocasionado pelo
trauma. Em função disso, é necessário investigar novas terapias que
busquem soluções mais efetivas para esses casos.
Os estudos com células tronco de medula óssea (CTMO) têm
demonstrado resultados animadores, mas ainda não definitivos para aplicação
clínica; assim, a ampliação dos estudos préclínicos é indispensável.
Para que uma pesquisa se concretize é preciso estabelecer
de um modelo de lesão in vivo, desta forma nosso primeiro passo foi este, em
seguida, buscamos, não somente, comparar o transplante de células mononucleadas
da medula óssea (CMMO) com controle de veículo, como também, analisar o uso de
duas vias de administração celular diferentes com janelas de tempo de
transplante também distintas.
A identificação da melhor via de administração para
células-tronco e o tempo em que estas devem ser aplicadas também é fundamental
para a prática clínica.
Nossos grupos experimentais de estudo estão divididos
entre vias de administração diferentes (intraparenquimatosa e subaracnóidea),
com tempos de transplante de 48hs para via intraparenquimatosa ou direta, e
48hs e 9 dias para subaracnóidea ou punção lombar, bem como, dividem-se em
tratados com CMMO, e seu controle de veículo (solução salina).
Os animais foram avaliados quanto à função motora, através
da escala de BBB, quanto à presença de CMMO na lesão, por meio de PCR, e quanto
ao tamanho de lesão, através de técnica histológica.
Nossos resultados demonstraram uma melhora da função
motora no grupo tratado com 2 transplantes de CMMO pela via subaracnóidea e que
estas células podem migrar para a lesão quando transplantadas por esta mesma
via.
A análise histológica revelou que o tamanho de lesão no
grupo tratado com CMMO pela via direta era significativamente maior do que no
grupo tratado com CMMO por punção lombar.
Fonte: Academicoo.com
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