Escolas do Amazonas testarão mapa geográfico para deficientes visuais

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O mapa foi desenvolvido em madeira, fibras e materiais extraídos da flora e fauna local.

   Ampliar a inserção social de alunos com deficiência visual das escolas públicas do Amazonas, bem como valorizar a história e a geografia dos 62 municípios do estado é o objetivo do Mapa Pé-Yara, primeiro mapa tátil exclusivamente amazônico desenvolvido em madeira, fibras e materiais extraídos da flora e fauna local.
   A proposta é do Grupo de Pesquisa Psicologia, Educação e Novas Tecnologias (Psicotec), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com incentivos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). O grupo pesquisou sobre os materiais didáticos destinados às pessoas com deficiência visual no estado e verificou que não havia material suficiente para ser trabalhado com o segmento.
   O Pé-Yara objetiva contribuir para o aprendizado lúdico sobre cultura, economia e política e sobre os espaços geográficos dos municípios amazonenses, servindo de recurso metodológico aos professores, além de melhorar a inclusão social de alunos com deficiência visual das escolas públicas do estado.
   A coordenadora do projeto, a professora da Ufam, Cláudia Guerra Monteiro, explica que o mapa será direcionado aos alunos das séries dos ensinos fundamental e médio com deficiência visual ou não, inseridos no sistema público de ensino de Manaus.
   O protótipo está em fase de fabricação e se estima que em julho fique pronto. Em seguida, será avaliado nas escolas, onde os alunos irão testar e darão sugestões de melhoria.

Cegueira em crianças
   Cerca de 40% das causas de cegueira infantil são evitáveis ou tratáveis. As doenças sistêmicas como sarampo, rubéola e meningite, ferimentos na cabeça ou problemas visuais não detectados no nascimento e nos primeiros anos da vida escolar são preveníveis com vacinas.
   As doenças que podem causar cegueira podem emitir sinais perceptíveis pelos pais ou diagnosticados em consultas médicas. Todo quadro febril, dores de cabeça ou no pescoço, acompanhado de manchas vermelhas na pele, tosse, coriza ou conjuntivite, deve ser considerado suspeito, independentemente da situação vacinal ou da idade.
   Algumas doenças relacionadas à má-formação ocular não têm tratamento, mas podem ser atenuadas por adaptações ópticas e não ópticas que proporcionem à criança suporte para a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual.
    Além disso, algumas doenças oculares podem ser detectadas quando a criança nasce, como o teste do olhinho, feito ainda no berçário. Em um quarto escuro, um feixe de luz é emitido pelo aparelho chamado oftalmoscópio e, quando não há nenhum obstáculo à visão, a luz vai até a retina e ao ser refletida, faz com que o examinador perceba um reflexo vermelho.

Fonte: http://www.brasil.gov.br

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