Design Inclusivo: Descubra como funciona
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Quando se fala de design, a maioria das pessoas tende a pensar em termos de estética, contudo, essa palavra tem muito mais significado e definições, como por exemplo, o design inclusivo.
A aplicação do design tem grande importância quando se trata de atender às pessoas com qualidade, fornecendo acessibilidade real. Dessa forma, o Design Inclusivo é um pré-requisito para o desenvolvimento de produtos focados nas necessidades específicas dos usuários de um produto ou serviço.
Ou seja, seu entendimento e sua correta aplicação tornam-se indispensáveis para a criação de produtos e serviços que ofereçam funcionalidade adequada, de acordo com o perfil do usuário.
Preparamos esse artigo para te ajudar a compreender melhor o conceito de Design Inclusivo e como é importante, tanto para o contexto do atendimento às pessoas com deficiência, tanto quanto para a inclusão.
O que é design?
A palavra design faz a maioria das pessoas pensarem em estética. Na composição visual, no layout, nas cores, nas linhas de uma interface (pode ser um produto, mobiliário, transporte, equipamento urbano, comunicação, etc.). Mas esse é um equívoco comum. Estes fatores constituem apenas uma pequena parte do que é, de fato, o design.
O trabalho do designer vai muito além de criar peças belas, que se comuniquem com um determinado público por seu aspecto visual, seja ele moderno, sofisticado, etc. Design implica necessariamente funcionalidade, esta é a palavra-chave. O design é uma ferramenta para resolver problemas.
Assim, antes de tudo, quando se desenvolve um produto, a equipe de design busca compreender qual é o problema que aquela peça deve resolver para criar o seu projeto. Desta maneira, suas formas, funcionalidades, acessórios e tecnologias são selecionados e combinados de modo a fornecer a maior eficiência de uso possível para o usuário.
Por isso, seja o produto em questão um carrinho de supermercado, um despertador, um edifício ou um veículo, o design sempre é aplicado a fim de garantir a melhor funcionalidade para o usuário específico daquela peça. Sua função é oferecer eficiência na prestação de um serviço.
Conheça o Design Inclusivo
Agora que você já foi apresentado ao conceito geral do termo design, podemos começar a falar em Design Inclusivo.
Todas as pessoas podem ter deficiências em algum momento de suas vidas, sejam elas permanentes ou temporárias. O Design Inclusivo preza por desenvolver produtos e serviços adequados para as diversas necessidades que as pessoas com deficiências possam apresentar, tornando sua experiência em sociedade equiparável com a das pessoas que não têm deficiências.
Como por exemplo, em nosso post sobre motéis adaptados para PCD, demonstramos como todo o design do ambiente precisa ser inclusivo.
Levando em consideração as condições específicas de cada caso, as soluções em que são aplicados os princípios do Design Inclusivo aumentam não apenas a praticidade e a funcionalidade para seus usuários. Estas peças promovem maior autonomia, segurança e aumento da convivência de seus usuários na sociedade, pela adaptação da interface de equipamentos urbanos, mobiliário, transportes e até mesmo de peças de comunicação.
Assim, o Design Inclusivo é uma ferramenta para garantir a acessibilidade e, por consequência, a qualidade de vida das pessoas com deficiência.
Os princípios do Design Inclusivo
Para guiar os designers no trabalho de criar soluções adequadas ao aumento da acessibilidade, o Design Inclusivo tem uma série de princípios. Eles possibilitam que os responsáveis pela criação da peça consigam visualizar e abordar de forma abrangente as necessidades do usuário final.
Veja a seguir quais são os princípios do Design Inclusivo para compreender como eles contribuem para a acessibilidade:
Proporcione uma experiência equivalente
Cada pessoa aborda os objetos, equipamentos e comunicações conforme suas próprias vivências e condições físicas e mentais, independente de terem uma deficiência. O primeiro princípio do Design Inclusivo fomenta a criação de interfaces que tornam todos iguais na execução de ações e tarefas, sejam elas: se movimentar, ler, acessar um banheiro, tocar um objeto, etc.
Considere cada situação
Cada pessoa, com suas diferentes necessidades, pode utilizar a interface do produto ou serviço em situações distintas. A pessoa pode estar com pressa, em uma situação de emergência, ser uma criança ou um idoso, estar sozinha ou acompanhada, etc.
O Design Inclusivo garante que o primeiro princípio seja cumprido, independentemente da situação momentânea do usuário da interface.
Seja consistente
A repetição de padrões, seja na execução de tarefas, comandos e funções, seja na leitura de comunicação, reforça o significado de cada ação e aumenta a usabilidade da peça. Por isso, o Design Inclusivo preza pela consistência no estabelecimento de padrões, para aumentar a eficiência no uso do equipamento e a autonomia do usuário.
Isso garante que os controles de uma cadeira de rodas motorizada, por exemplo, sejam facilmente compreendidos e memorizados pelo usuário, seja ele um idoso, uma criança ou um adolescente.
Forneça o controle
Para oferecer autonomia, a peça deve dar o controle ao usuário. Ele deve ser capaz de interagir com a interface da forma como desejar, por isso, alterações de configuração não devem ser feitas de forma automática e o indivíduo deve ser capaz de definir como vai interagir com o produto, seja ele uma cadeira motorizada, seja um site na internet.
Deixe o usuário escolher
Cada pessoa pensa de uma forma e isso altera a maneira como elas preferem realizar tarefas, principalmente conforme aumenta seu nível de complexidade. Além disso, diferentes circunstâncias podem interferir na forma como tais ações são realizadas.
Por isso, o design da peça ou interface deve garantir flexibilidade na execução de ações diversas, para que cada usuário possa interagir da forma que lhe for mais prática e intuitiva.
Priorize o conteúdo
O Design Inclusivo provê às pessoas com interfaces de fácil interpretação, em que as funções e recursos estão explícitos. Isso torna o uso mais intuitivo e compreensível, tornando a adaptação ao produto ou serviço muito mais simples.
Agregue valor
Para garantir eficiência, os recursos e funcionalidades implementados devem se resumir àqueles que oferecem diferencial na experiência do usuário. Isso torna a interface mais simples e acessível, facilitando a interação com suas diversas possibilidades.
O Design Inclusivo é uma ferramenta para a acessibilidade
Como você viu, tudo o que nos cerca é fruto de um projeto de design, que tem como principal objetivo garantir funcionalidade.
Com a aplicação do Design Inclusivo e seus princípios, as interfaces de todos estes objetos e serviços são projetadas de forma a oferecer usabilidade, segurança e autonomia para todas as pessoas, com ou sem deficiência, tornando a experiência igual para todos. Assim, o Design Inclusivo é um conceito-chave para a criação de projetos com acessibilidade adequada.
Por isso, todos os produtos da Freedom são desenvolvidos com atenção aos princípios do Design Inclusivo, a fim de garantir autonomia e qualidade de vida para as pessoas com deficiência. Navegue em nosso site e siga nossas redes sociais para conhecer as nossas soluções!
Fonte: Blog da Freedom
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