Microchip devolve parte da visão a cegos com retinite pigmentosa
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Implantes atrás da retina permitiram a dois
pacientes com retinite pigmentosa detetarem luz e formas
É muito mais do que música para os ouvidos de um
cego: é a possibilidade real de, pelo menos, recuperarem parte da visão.
Implantes atrás da retina permitiram a dois pacientes com retinite pigmentosa
detetarem luz e formas.
A técnica inovadora foi desenvolvida pelo Hospital
Kings Cross e pela Universidade de Oxford, em Inglaterra. Os primeiros
resultados são um sucesso, segundo os responsáveis pelo projeto.
O processo consiste no implante um microchip atrás
da retina.
O coordenador da investigação, o cirurgião
britânico Tim Jackson refere que após o implante “os pacientes foram capazes de
detetar luz. A visão é ao início muito básica, mas com o hábito começam a
interpretar as imagens e a ver um pouco melhor, conseguindo destingir objetos e
formas básicas”.
As situações de alto contraste facilitam o
reconhecimento de objetos.
O produtor musical Robert Miller foi um dos que
recebeu o implante e ficou particularmente surpreendido por “dois dias depois
da operação ter sonhado, a cores, pela primeira vez em 25 anos”. A parte do
cérebro que julgava “adormecida, afinal estava pronta para acordar”, refere.
Os implantes são aplicados apenas em pacientes com retinite
pigmentosa, uma doença que destrói as células da retina.
Não sendo ainda a cura para a cegueira, é um
“momento mágico” para os que sofrem deste problema.
Os
testes vão prosseguir em mais 10 pacientes e os investigadores necessitam,
naturalmente, de mais apoio financeiro para o projeto.
Fonte: Rede Saci
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