Australianos desenvolvem 'olho biônico' que pode ajudar até 85% dos cegos
Compartilhe
Dispositivo é formado por chip implantado no cérebro e óculos com câmera, processador digital e transmissor wireless. Tecnologia deve ajudar pessoas com deficiência visual causada por doenças como glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética.
Um grupo de cientistas e designers australianos desenvolveu um protótipo
de "olho biônico" para
devolver a visão a pessoas
cegas. Os testes em pacientes começarão no próximo ano. O dispositivo é
composto por óculos que captam, com a ajuda de uma câmera digital, a
imagem ao redor do indivíduo e enviam esses estímulos visuais a um chip
implantado no cérebro. Se os experimentos envolvendo a tecnologia correrem como
o esperado, ela terá o potencial de devolver a visão a até 85% das pessoas
classificadas como clinicamente cegas (com pouca visão e percepção de luz ou
então sem visão alguma).
A tecnologia está sendo desenvolvida por
especialistas do Grupo
de Visão da Universidade Monash, na Austrália. Em seu site oficial, o grupo
informa que o olho biônico está sendo desenvolvido para "pessoas com
deficiência visual causada por uma série de condições, como glaucoma, degeneração macular e retinopatia
diabética. Ele também pode ajudar pessoas com danos em seus nervos ópticos ou em
seus olhos causados por um trauma ou uma doença."
O modelo desse olho biônico é formado por
óculos e chip. Na parte da frente dos óculos, há uma câmera digital embutida
que capta as imagens. Na parte interna dos óculos, existe um sensor que percebe
os movimentos dos olhos e é utilizado para direcionar corretamente a câmera. Na
lateral dos óculos, os especialistas inseriram um processador digital que
recebe as informações visuais da câmera e as envia a um chip que deve ser
inserido na parte de trás do cérebro do paciente. Esse chip, por sua vez, emite
sinais elétricos ao córtex visual, que interpreta esses sinais como a visão.
"O que nós acreditamos que o paciente
enxergará é uma espécie de imagem de baixa resolução, mas suficiente para
identificar, por exemplo, a borda de uma mesa, a silhueta de um ente querido,
um degrau na calçada ou algo do tipo", disse Mark Armstrong, professor da
Universidade Monash, ao programa de rádio PM, da Australian Broadcasting Corporation
(ABC).
Outros
testes — Em agosto de
2012, essa mesma equipe anunciou a implantação do protótipo do que chamou de
"olho pré-biônico". A abordagem consistiu em implantar eletrodos na
retina de uma paciente com retinite pigmentosa degenerativa, um tipo de degeneração
da retina que leva à perda da visão. A ideia era a de que os eletrodos
enviassem impulsos elétricos para as células nervosas dos olhos e devolvessem
parte da visão à paciente. De acordo com o grupo, esse método é adequado a
pessoas com retinite pigmentosa e também degeneração macular relacionada à
idade.
Glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética
tendem a ser condições progressivas que levam à perda gradual da visão restrita
a algumas regiões do campo visual. As imagens acima dão uma indicação de como
essas condições podem afetar a visão, mas isso pode variar dependendo da pessoa
e de sua condição médica.
Fonte: http://veja.abril.com.br
Tomara que isso aconteça rápido e que dê certo para trazer a felicidade à milhões de pessoas com deficiência visual como minha filha
ResponderExcluirCom certeza, espero sim q logo esta tecnologia ajude muitas pessoas com esta deficiência.
Excluir