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Procedimentos para obtenção da CNH Especial (Pessoa com Deficiência)

Procedimentos para obtenção da CNH Especial (Pessoa com Deficiência)

por Tulio Mendhes do Blog Mão na Roda

Entre os projetos que alimento, tem um que pretendo realizar em curto prazo. A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. “Menino” do céu dá até um arrepio na espinha me imaginar com a CNH e um carro devidamente adaptado. 

O objetivo da postagem de hoje é explicar quem tem direito a emissão da CNH Especial, como funciona o processo entre outras informações. Pois bem...

A primeira coisa a ser entendida é como funciona o “processo”. A CNH Especial, engloba diversos tipos de condições. Por exemplo, pessoas que sofrem de tendinite, escoliose, hérnia de disco, pessoas diagnosticadas com Parkinson ou câncer, pessoas que usam determinados tipos de próteses, e todas as pessoas com deficiência tem direito de recorrer a esse tipo de CNH que oferece alguns benefícios bem interessantes, como a isenção de alguns impostos na aquisição de veículos e, nos estados que demandam do sistema de rodízio, o portador de CNH Especial fica isento dessa norma.

Algumas questões devem ser observadas. O candidato que pretende iniciar o processo pra obtenção da carteira de habilitação deve ter maior idade (18 anos completos), deve ainda ser  penalmente imputável. “Mas Túlio, o que é imputável?”. É quando a pessoa não tem nenhuma limitação de entendimento e/ou mental, possuindo plena capacidade de entender um fato como ilícito e agir de acordo com este entendimento. Traduzindo pra o nosso “popularzão”, é o indivíduo que ao cometer um fato considerado crime, possua plena capacidade de entender o que fez e de poder determinar-se, de acordo com este entendimento, se será ou não punido legalmente.

O candidato também deve ser alfabetizado, possuir documento de identidade, CPF (Cadastro de Pessoa Física), e além da documentação exigida deve efetuar o pagamento de taxa para este serviço. Em seguida procurar uma autoescola. Contudo deve-se observar se a mesma ofereça e esteja apta em ministrar as aulas para obtenção da CNH “Especial”. A instituição precisa ser homologada, ou seja, possuir autorização para dar aulas práticas para a Pessoa com Deficiência com veículo adaptado.

Estando tudo de acordo, a autoescola deve indicar uma clínica que disponha de um médico perito na Banca Especial (médico credenciado pelo Detran que pode periciar uma Pessoa com Deficiência condutora, sendo ele o responsável por indicar no prontuário de Habilitação as restrições que o candidato deverá ter ao dirigir.). Ah essa clínica deve estar obrigatoriamente credenciada pelo Detran. Caso a autoescola não indique nenhuma clínica pra realização do exame psicotécnico, a mesma deve tomar todas as providências pra que o Detran encaminhe o candidato a uma.

Com a avaliação médica, se necessário, o candidato será devidamente encaminhado para uma avaliação específica conforme todas as necessidades na seção de exames especiais do Detran. Aqui em Minas Gerais, essa avaliação deve ser agendada na sessão de Belo Horizonte. A clínica passará os contatos pra realização do agendamento, logo após o exame médico.

Depois de passar pelo médico e obter o laudo atestando todas as “necessidades” e restrições, o futuro condutor retornará a autoescola pra iniciar as aulas do curso teórico técnico (Curso de Legislação), obrigatório, de 45 horas/aula, sobre aspectos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Aqui, faço uma ressalva pra explicar qual é o procedimento para os condutores que adquiriram alguma deficiência após possuir a CNH comum. O procedimento é praticamente o mesmo. A distinção será evidenciada dependendo do Estado onde o condutor residir, homologando a não obrigatoriedade do exame teórico e do exame prático. O que será feito é somente a alteração da CNH que passará a obter restrições de acordo com a necessidade do condutor.

– O que são essas restrições?

– São observações que devem constar da CNH-Especial, para que a pessoas com deficiência ou que se enquadrem nos exemplos que dei no primeiro parágrafo, possam adquirir um veículo de acordo com suas necessidades. Essas restrições são expressas em códigos alfabéticos no verso da CNH no campo observação. Confira abaixo a lista de restrições previstas para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH):

A – Obrigatório o uso de lentes corretivas
B – Obrigatório o uso de prótese auditiva
C – Obrigatório o uso de acelerador à esquerda
D – Obrigatório o uso de veículo com transmissão automática
E – Obrigatório o uso de empunhadura/manopla/pômo no volante
F – Obrigatório o uso de veículo com direção hidráulica
G – Obrigatório o uso de veículo com embreagem manual, automação de embreagem ou com transmissão automática
H – Obrigatório o uso de acelerador e freio manual
I – Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel ao volante
J – Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel para os membros inferiores e/ou outras partes do corpo
K – Obrigatório o uso de veículo com prolongamento da alavanca de câmbio e/ou almofadas (fixas) de compensação de altura e/ou profundidade
L – Obrigatório o uso de veículo com prolongadores dos pedais e elevação do assoalho e/ou almofadas (fixas) de compensação de altura e/ou profundidade
M – Obrigatório o uso de motocicleta com pedal de câmbio adaptado
N – Obrigatório o uso de motocicleta com pedal do freio traseiro adaptado
O – Obrigatório o uso de motocicleta com manopla do freio dianteiro adaptada
P – Obrigatório o uso de motocicleta com manopla de embreagem adaptada
Q – Obrigatório o uso de motocicleta com carro lateral ou triciclo
R – Obrigatório o uso de motoneta com carro lateral ou triciclo
S – Obrigatório o uso de motocicleta com automação de troca de marchas
T – Vedado dirigir em rodovias e vias de trânsito rápido
U – Vedado dirigir após o pôr-do-sol
V – Obrigatório o uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação de campo visual
W – Aposentado por invalidez
X – outras restrições

Mas, continuando a explicação pra os deficientes que ainda não possuem a CNH e precisarão enfrentar todo o processo. Logo após as aulas do curso teórico técnico (Curso de Legislação), obrigatório, de 45 horas/aula, sobre aspectos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Mediante o pagamento do DAE (Documento de Arrecadação Estadual), o candidato com deficiência poderá marcar a prova de legislação. Se após esse procedimento, o futuro condutor for reprovado, poderá realizar novo exame após 15 dias. Essa remarcação pode ser agendada a partir de 2 dias úteis da reprovação, mediante o pagamento de um novo DAE. Suponhamos que o candidato não compareça pra realização da prova de legislação, novamente mediante o pagamento de novo DAE, poderá remarcar um novo exame. Dica do “Mão na Roda”: Agendou, não falte. Simples.

Após a realização e aprovação na Prova de Legislação, deve-se iniciar as aulas práticas cumprindo toda a carga horária exigida. Em seguida o agendamento pago pra prova de Direção (Em Minas Gerais o valor é de R$ 65,03). Esse exame prático é o mesmo aplicado aos candidatos sem nenhuma deficiência física, respeitando o mesmo percurso e critérios de avaliação, conforme determina a legislação federal. A distinção novamente será evidenciada na aplicação da prova que conta com a presença de um médico credenciado que avaliará se o veículo utilizado no teste atende às necessidades do propenso a o mais novo motorista do pedaço.

Após a finalização do processo de avaliação e consequentemente a aprovação do candidato, será emitida uma permissão pra o mais novo condutor dirigir. Aí se inicia outro processo que demanda muita paciência e obtenção de informações detalhadas legalmente, ou seja, a documentação exigida para a obtenção dos descontos sobre aquisição de veículos que, já conversamos sobre isso no post "DEFICIENTE MOTORIZADO". Por ultimo tem ainda o processo para regulamentação das vagas de estacionamento de veículos destinadas ao uso exclusivo de pessoas com deficiências, pessoas idosas. Mas esse ultimo procedimento discutiremos em outra postagem.

Ah é extremamente importante saber que o Detran-MG não tem nenhuma responsabilidade quanto a obtenção do desconto para a compra do veículo, e sim somente pelo processo de habilitação detalhado no nosso papo de hoje. Pra conquista dos descontos no ato da compra, isso compete exclusivamente a Receita Federal e Estadual. Sobre o cartão de estacionamento em vagas exclusivas, também é importante saber que essa credencial será emitida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do município de domicílio da pessoa a ser credenciada e será válida em todo o território nacional.

De posse desse resumão prático esclarecendo como funciona o processo da obtenção da CNH Especial, esclareça todas as suas dúvidas, opine, e caso já seja habilitado conte sua experiência, enfim... Sinta-se a vontade pra conversar comigo sobre esse e demais assuntos. Meu e-mail é tulio.mendhes@tvintegracao.com.br
 
Fonte: G1 Minas
Aro de Impulsão para cadeira de rodas

Aro de Impulsão para cadeira de rodas

    Lendo o blog do meu amigo Fábio vi um post com uma sugestão muito bacana aos cadeirantes e que eu nunca tinha visto falar. É o aro de impulsão usado para usuários de cadeiras que tenham dificuldades de preensão nas mãos para impulsonar as rodas. Leia o que ele disse:
  "Recentemente passei a fazer uso desse produto e melhorou bastante a minha mobilidade com a cadeira de rodas, pois a aderência das mãos fica mais firmeza para impulsionar as rodas. Feito para rodas aro 24" e sua colocação é simples através de encaixe sem nenhum tipo de ferramenta. Vale cada centavo investido na aquisição deste acessório.


Pilates auxilia na reabilitação de amputados

Pilates auxilia na reabilitação de amputados


   Com aparelhos de design diferenciado e exercícios bem diversificados, o método Pilates é uma técnica eficaz para ajudar o corpo em fase de adaptação à nova condição.
Débora Carvalho Da Redação CMW

  Após a colocação de prótese, o corpo amputado passa por um período de adaptação. Postura, força, flexibilidade e sensibilidade sofrem modificações, e o corpo precisa de uma reeducação. Nessa fase, a prática de atividade física e hábitos alimentares que favoreçam o fortalecimento dos músculos certos, é fundamental.
    Nesse processo, uma opção que pode ser muito eficaz é a prática do Método Pilates. Trata-se de uma técnica de exercícios globais que trabalham o corpo todo. Com apenas cinco treinos, as pessoas já notam mudanças no corpo. Com 30 aulas, o corpo todo já está modificado - para melhor.
   As informações são do fisioterapeuta e professor de Pilates Alexandre Moreira Mendonça, proprietário de uma academia especializada no método - em Santo Amaro, São Paulo. Os aparelhos são adaptáveis e os exercícios trabalham todos os músculos do corpo.
   Ao fortalecer os músculos da coluna, o paciente evita ocorrência de lesões, problemas de coluna e dores. Com o corpo alinhado, o aluno de pilates também ganha alívio das tensões e melhor circulação sanguínea.
   Após uma avaliação física detalhada, o paciente amputado deve iniciar a reabilitação o quanto antes, mesmo antes da colocação da prótese, pois sua qualidade de vida vai depender de muitos fatores como qualidade de vida, a superação do acidente e a adaptação da nova condição do corpo. Isso implica a ajuda do trabalho de diversos profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionista - caso haja necessidade de controle de peso, e, claro, o especialista em prótese.
  O Mat Pilates (Pilates Solo), que acontece no chão, sem o uso de equipamentos, é recomendado para estágios mais avançados.
    Na reabilitação, são utilizados diversos equipamentos simples, como as bolas, rolos, discos de propriocepção, bastão, etc, além da desafiadora mecanoterapia - que estimula a execução dos exercícios com o auxílio de equipamentos especiais.

Como Ajudar uma Vítima com Lesão na Coluna Vertebral

Como Ajudar uma Vítima com Lesão na Coluna Vertebral


   Lesões na coluna vertebral podem causar incapacidade permanente e paralisia. Saber como ajudar adequadamente alguém que teve uma lesão na coluna pode reduzir os riscos de danos à medula espinhal. Lesões da medula espinhal podem causar danos irreversíveis e até a morte.

1 - Saiba quando uma pessoa está em risco de uma lesão na medula espinhal.
Abaixo estão alguns sinais de lesão medular. Se você está ajudando uma vítima com esses sintomas, siga os passos abaixo.
A vítima relata dor no pescoço ou nas costas.
A vítima não pode mover pescoço.
A vítima caiu sobre, ou sofreu trauma no pescoço, costas ou na cabeça.
Trauma na cabeça seguido por consciência instável.
Perda de controle da bexiga ou intestino.
Paralisia, fraqueza ou dormência nos braços e/ou nas pernas.
O pescoço ou as costas não estão em um ângulo natural.

2 - Os profissionais de saúde serão mais capazes de avaliar e lidar com potenciais lesões na coluna vertebral, e terão equipamentos especiais para o transporte de pessoas com esses tipos de lesões. 

3 - Não mova a vítima, a menos que ela esteja em perigo imediato de lesão adicional ou se você precisar desobstruir uma via respiratória para que ela possa respirar. 

4 - Estabilize a vítima para evitar qualquer movimento da cabeça, pescoço ou do corpo. Você precisa manter a vítima totalmente imóvel até que a ajuda profissional chegue, se possível.

5 - Dê os primeiros socorros, sem mover a cabeça ou o pescoço da vítima. Se a pessoa não estiver respirando ou mostrando sinais de circulação, inicie a RCP, mas não levante o queixo para abrir as vias aéreas. Em vez disso, você deve puxar a mandíbula delicadamente para frente.

6 - Aguarde o auxílio médico chegar.  Permaneça com a vítima até que a ajuda chegue.

Se a vítima precisa ser removida
Sua melhor opção é evitar remover a vítima, se possível. No entanto, se for necessário remover a vítima para evitar mais danos, siga estes passos.

1 - Puxe-a pelas suas roupas. Segure o colarinho da camisa ou da blusa e use os seus antebraços para apoiar a cabeça da vítima, puxando o corpo em uma linha reta. Este é um método preferido, já que a cabeça da vítima fica apoiada enquanto ela é removida.

2 - Puxe a vítima pelos pés ou ombros. Use ambos os pés, ombros, ou puxe pelos braços segurando os dois braços sob as axilas.

3 - Mantenha o pescoço e o tronco do corpo o mais reto possível, e puxe a vítima em uma linha reta. Não puxe o corpo para os lados!

4 - Use pelo menos duas pessoas, caso seja necessário colocar a vítima na posição lateral.  Se você precisar rolar uma vítima com possível lesão medular para evitar que ela se asfixie no sangue ou vômito, ou por qualquer outro motivo urgente, use duas pessoas. Role a vítima de tal modo que o pescoço, a cabeça, as costas e o torso movam-se como uma unidade. Não deixe o corpo girar.
Ao solicitar ajuda médica, diga que você está lidando com uma vítima de uma lesão na coluna. Eles serão capazes de lhe dar mais orientações na assistência a vítima.
Se a vítima estiver consciente, tente mantê-la calma. Explique o que você está fazendo e peça que ela permaneça imóvel.
Qualquer movimento feito por uma vítima com uma lesão na coluna pode resultar em paralisia ou morte.
Danos à medula espinhal são permanentes.
Não tente mover a vítima a menos que ela esteja em perigo imediato!
Se a vítima estiver inconsciente ou tem um ferimento na cabeça, assuma, automaticamente, que ela sofreu uma lesão na coluna.

Fonte: Wiki How 
Site Mãe Especial

Site Mãe Especial

Este site traz informações importantes para as pessoas com deficiência que querem ou são mães.

"Apresentamos soluções práticas para a vida diária, pensando no bem estar das crianças e buscando facilitar a rotina dos pais. Estamos ampliando nossos produtos, fortalecendo ideias inovadoras. Em breve colocaremos em prática novas ações que vão fazer a diferença, trazendo ainda mais significado para o termo ser e existir."

Tel: (011) 3014-5036
contato@maeespecial.com.br www.maeespecial.com.br           
  
Fonte: Site Mãe especial
Como chamar as pessoas com deficiência?

Como chamar as pessoas com deficiência?

   Uma das discussões mais freqüentes em grupos de inclusão social é como chamar as pessoas que têm deficiência. O que seria mais adequado falar, em portador de deficiência, pessoa portadora de deficiência ou portador de necessidades especiais? O consultor Romeu Kazumi Sassaki afirma em seu artigo, Vida Independente: história, movimento, liderança, conceito, filosofia e fundamentos, que não existe um único termo correto, válido definitivamente em todos os tempos e espaços.
    “A razão disto reside no fato de que a cada época são utilizados termos cujo significado seja compatível com os valores vigentes em cada sociedade enquanto esta evoluiu em seu relacionamento com as pessoas que possuem este ou aquele tipo de deficiência”, explica Sassaki.
   Na Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidade das Pessoas com Deficiência, ficou decidido que o termo correto utilizado seria PESSOAS COM DEFICIÊNCIA”. O movimento quer aprovar pela Assembléia Geral da ONU, a ser promulgada posteriormente por meio de lei nacional de todos os países-membros, incluindo o Brasil.
   Foram sete os motivos que levaram os movimentos a terem chegado a expressão “pessoas com deficiência”. Entre eles: não esconder ou camuflar a deficiência, mostra com dignidade a realidade e valorizar as diferenças e necessidades decorrentes da deficiência. Sassaki também chamou atenção para combater neologismos que tentam diluir as diferenças tais como “pessoas especiais” ou “pessoas com eficiências diferentes”.
   Outro princípio utilizado para embasar a escolha é defender a igualdade entre as pessoas com deficiência e as demais em termos de direitos e dignidade, o que exige a equiparação de oportunidades atendendo às diferenças individuais. O autor diz ainda que a tendência é de parar de usar a palavra “portadora”. “A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa e esta pessoa não porta sua deficiência. Ela tem uma deficiência. Tanto o verbo “portar” como o substantivo ou o adjetivo “portadora” não se aplicam a uma condição inata ou adquirida que faz parte da pessoa”, esclarece. Ele fala que quase a totalidade dos documentos estão ao consenso a adotar a expressão “pessoas com deficiência” nas manifestações.
Histórico
   No decorrer da história, as pessoas com deficiência já tiveram várias denominações. No século 20, por exemplo, o termo usado era “inválidos” que significava indivíduos sem valor. Até 1960, eram chamados de “indivíduos com capacidade residual”, o que segundo o autor Sassaki, foi um avanço da sociedade, reconhecer que a pessoa tinha capacidade mesmo que ainda considerada reduzida. Outra variação foi o uso do termo “os incapazes”.
   Entre 1960 e 1980, começava-se a usar as expressões “os deficientes” e “os excepcionais” que focavam as deficiências e reforçavam o que as pessoas não conseguiam fazer como a maioria. Nos anos 80, por pressão da sociedade civil a Organização Mundial da Saúde lançou a terminologia “pessoas deficientes”. Iniciou-se uma conscientização e foi atribuído o valor “pessoas” aqueles que tinham deficiências, igualando-os em direitos a qualquer membro da sociedade.
   Até os dias atuais, muitos nomes já foram utilizados como pessoas portadoras de deficiência, pessoas com necessidades especiais, pessoas especiais ou portadores de direitos especiais. Segundo Romeu Sassaki, todos considerados inadequados por representar valores agregados a pessoa. Vale lembrar que o uso dessas expressões estavam inseridas em um contexto social da época.
Fonte: Comissão de Acessibilidade e Comissão de Valorização da Pessoa com Deficiência
Foto: Célio Azevedo/ Agência Senado
Dez dicas ao relacionar com uma pessoa com PC (Paralisia Cerebral)

Dez dicas ao relacionar com uma pessoa com PC (Paralisia Cerebral)

De Jairo Marques
1. Não trate a pessoa com PC como se ela fosse doente! Paralisia Cerebral não é doença!
    Isso vale até para médicos, acredite!
    Paralisia Cerebral é uma desordem neurológica, um distúrbio do movimento e da postura causado por lesão cerebral ocorrida na gravidez ou nos primeiros meses de vida, normalmente causada por falta de oxigênio (hipoxia).
    Perguntas como “ela é doentinha?” ou “qual é o problema dela”, são antipáticas e demonstram falta de sensibilidade.
    Pense bem, antes de falar.
2. Antes de abordar uma pessoa com PC, procure saber qual é a deficiência.
    Isso é importante especialmente no caso da paralisia cerebral, já que ela pode assumir várias formas.
    O que parece, pode não ser. É comum que as pessoas pensem que o tal que está numa cadeira - ou que tem limitações motoras - não entende nada do que está sendo dito e por isso se permitem fazer comentários inadequados, tais como, "Coitadinho!”, “Qual que é problema dele?”, “O que ela tem?”, “Ele nasceu assim?”, “Ela entende alguma coisa?”
3. Não ignore sua presença nem menospreze sua capacidade intelectual!
    Paralisia Cerebral não é doença mental.
     Algumas pessoas apresentam déficit cognitivo (de entendimento) associado ao quadro motor, mas o que define a paralisia cerebral é uma disfunção motora e não intelectual.
4. Tente descobrir o melhor meio de se comunicar com uma pessoa com PC
    Muitos deles apresentam prejuízos na fala, mas isso não significa que não possam se expressar.
    Ainda que não fale, isso não quer dizer que não entende o que está sendo dito.
    Se estiver interessado, tente se comunicar e observe a expressão da pessoa que tem meios muito eficientes de comunicação: sorrisos, olhares,  acenos, gestos.
     Basta você querer e ter paciência que a conversa vai se dar.
5. Nem todo PC é cadeirante e nem todo cadeirante tem paralisia cerebral.
    Algumas crianças com PC conseguem andar antes dos sete anos e outros nunca andarão. Depende da extensão da lesão, do tratamento etc.
    Se a pessoa diz que tem PC e não usa cadeira de rodas, não diga: “ah, mas nem parece”, como se a lesão fosse algo a ser estampado no rosto de alguém.
 
6. A Paralisia Cerebral não é contagiosa, portanto não perca a oportunidade de conviver e aprender com a diferença.
    Ensine as crianças que estão à sua volta que o simples fato de estar numa cadeira de rodas ou ter expressões diferentes daquelas com as quais se costuma conviver, não faz de um PC um ser com o qual não é possível  brincar, conversar, se relacionar.
7. Não infantilize as pessoas com paralisia cerebral.
   Não se esqueça que na maioria das vezes a PC não acarreta comprometimento cognitivo.
   Todos crescem, amadurecem, envelhecem. A pessoa com PC não se mantém criança indefinidamente. É comum ver pessoas mal informadas sobre a deficiência quase fazendo "bilu-tetéia" com homens e mulheres de 20, 30 ou 40 anos.
8. Não olhe alguém com PC como se fosse um ser exótico.
    Estima-se que surjam de 30 mil a 40 mil novos casos de paralisia cerebral por ano no Brasil.
    Então, eles não são raridade nem bicho de sete cabeças.
9. Não tenha medo de se aproximar de alguém com uma órtese (aparelho ortopédico, bengalinha, etc.).
    Algumas pessoas com PC usam aparelhos para corrigir posturas, evitar deformidades e melhorar funções.
    Esses aparelhos não tornam seus usuários agressivos ou exóticos. Assim como algumas pessoas usam sapatos especiais, outras usam cadeira de rodas, umas usam próteses e outras usam órteses.
     Não mexa em seus aparelhos sem pedir autorização, mesmo das crianças! Se estiver curioso, converse com a pessoa.
10. Sempre vale o bom senso:  nada de piedade, mas condições iguais, companheirismo!
    Normalmente, a pessoa com PC não precisa de tantos cuidados especiais. Aliás, a maioria precisa mesmo é de boas condições de acessibilidade.
     Assim, não fique cheio de dedos em convidá-los para festas. PCs também fazem aniversário, vão ao cinema, viajam, estudam, namoram, compram e fazem tudo o mais que todo mundo faz.

* Para saber mais sobre paralisia cerebral acesse: www.apcb.org.br, http://www.schwartzman.com.br

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