O Pré-conceito do Medo

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Por Leandro Portella

   O medo é um sentimento natural do ser humano. Ele emite um sinal de alerta demonstrado pelo receio, dúvida de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto física como psicologicamente, principalmente, quando a situação é desconhecida, nova, nunca antes sentida, vista ou vivida. Esse sentimento também surge em relacionamentos entre pessoas, podendo tornar-se ainda mais acentuado e conflituoso entre pessoas com alguma deficiência.
   Quando um relacionamento é prejudicado por esse medo ou insegurança do desconhecido, do diferente, geralmente, é confundido com o preconceito, que é um "juízo" preconcebido, equivocado e precipitado perante opiniões diversas e não necessariamente preconceito.
   De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplo: “Cadeirantes não fazem sexo.”
   Essa definição do medo e o preconceito fez-se necessária apenas para mostrar como ambos parecem ter a tendência de parecer uma atitude preconceituosa, o que na verdade não é.
   Algumas pessoas com deficiência utilizam dessa “confusão” para disfarçar seus próprios medos, insegurança, a nova condição, medo de tentar e não conseguir, sendo mais cômodo colocar a “culpa” no preconceito do outro.
   A pessoa sem deficiência também experimenta da sensação do medo e conflitos internos e também utiliza de mecanismos de defesa para mascarar suas inseguranças.
   As pessoas deixam de viver sentimentos e emoções por conta do medo, o medo do novo que pode existir nos dois lados, tendo ou não alguma deficiência!
   Em suma, o ser humano é complexo tendo ou não deficiência. O que muda é a forma como cada um encara sua condição de vida e se responsabiliza por elas. E encarar a vida, é também encarar opiniões alheias, a questão final é como cada um se estrutura na sua realidade individual, e fazendo isso a opinião e até mesmo o preconceito não será capaz de causar qualquer conflito interno.
   “Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.” - Clarice Lispector
   Vamos deixar de viver o medo para poder sentir novas emoções e realidade de vida de cada ser humano. O importante é ser feliz!

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